MORTO EM CONFRONTO
"Escobar" era o alvo de ação que terminou em morte de PF
Liderança do Katiara morreu na manhã de segunda, 4, durante operação da FICCO
Por Leo Moreira
Pablo Ricardo de Assis Gomes Oliveira, conhecido como “Pablo Escobar”, morto em confronto durante a Operação “Responsio”, na manhã desta segunda-feira, 4, apontado com líder da facção criminosa Katiara também era o alvo da ação do dia 15 de setembro do ano passado, que resultou na morte do policial federal Lucas Caribé e que ainda deixou outros dois agentes, um PF e um policial civil feridos. A informação foi confirmada na manhã desta segunda, durante entrevista coletiva na Centro Operacional de Inteligência (COI) da Secretaria de Segurança Pública (SSP).
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Na ocasião, a ação coordenada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) foi até a localidade em busca da facção criminosa denominada Katiara, no entanto, no curso da operação foi surpreendida por integrantes da organização criminosa rival, Bonde do Maluco (BDM) que tentavam tomar o domínio da região, como explica o delegado da Polícia Federal, Rodrigo Andrade.
"Na época, os alvos que tentamos alcançar naquela ocasião era justamente o 'Pablo Escobar' quando ocorreu o confronto. Equipes da Polícia Federal, do Core, da Polícia Militar chegou no local e que uma outra facção também estava tentando invadir, justamente para tomar esse território de 'Pablo Escobar'.
Além de ser um dos principais 'comandantes' das ações do tráfico de drogas, o grupo de Escobar também era responsável por homicídios e assaltos.
"Ele era um dos alvos principais alvos da operação, não só por ser uma das lideranças do tráfico, mas também por ele ser um perpetrador de crimes violentos, não só contra o patrimônio, inclusive hoje, foram localizados na área de atuação [dele] veículos, objetos de roubos e furtos da cidade de Salvador, que serão restituídos aí", contou o secretário de segurança pública, Marcelo Werner.
Mesmo sendo um dos homens mais procurados de Salvador, o criminoso continuo atuando na localidade. "Ele continuava naquela localidade, porque era um local onde ele conseguia se homiziar de forma eficiente, pelo menos até hoje, e graças as investigações hoje nós conseguimos localizados, bem como alguns outros comparsas", explicou o diretor do Departamento especializado de Investigações Criminais - DEIC, Thomas Galdino.
Participam da Operação Responsio os Departamentos de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro(Draco), de Inteligência Policial (DIP), de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a Coordenação de Operações e Recursos Especiais (CORE), a Superintendência de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública (SI-SSP), a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal (GPI-PF) e o Grupamento Aéreo da Polícia Militar (GRAER-PM).
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