Ônibus que tombou em Catu não tinha licença para viagem

O ônibus que tombou na BR-110, na zona rural do município de Catu, na madrugada de segunda-feira, 11, não tinha autorização para fazer viagens. O acidente deixou quatro mortos e 15 feridos.

Leia mais

>> Sem principais pragas, Bahia mira 3⁰ lugar na produção de laranja
>> Quatro pessoas morrem e 11 ficam feridas após ônibus tombar na Bahia
>> Homem morre após tentar segurar moto em enxurrada

Em nota divulgada nesta terça, 12, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que a empresa Letícia Turismo, proprietária do veículo, estava com o Certificado de Segurança Veicular (CSV) vencido.

"Vale destacar que, nas empresas outorgadas pela Agência, a ocorrência de acidentes exige a comunicação dos fatos, sendo abertos procedimentos para verificação do atendimento às vítimas por parte da empresa e das condições de segurança conforme a causa — processo administrativo já aberto e em andamento pela ANTT", diz trecho da nota.

A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) pontuou que a empresa tinha autorização para fazer viagens intermunicipais, o que não se enquadra no percurso, uma vez que o ônibus havia saído de Aracaju (Sergipe), tendo Madre de Deus como destino.