FIM DAS INVESTIGAÇÕES
Justiça arquiva caso de jovem morta em encontro com corintiano
Lívia morreu no dia 30 de janeiro deste ano, por conta de um sangramento vaginal
Por Da Redação
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) determinou o arquivamento do inquérito que investigava a morte de Livia Gabriele da Silva Matos, de 19 anos, após um encontro com o jogador de futebol do sub-20 do Corinthians Dimas Cândido de Oliveira, de 18. A decisão judicial foi tomada após parecer favorável, emitido pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), na última quarta-feira, 23.
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Lívia morreu no dia 30 de janeiro deste ano, por conta de um sangramento vaginal, ocorrido durante uma relação sexual com o jogador. A jovem teve quatro paradas cardíacas.
Segundo o inquérito, o MPSP entendeu que, após as investigações, não existem evidências que permitam “concluir pela existência de crime doloso contra a vida de Lívia”.
O documento afirmou que não há indícios de que Dimas tenha tentado ou assumido o risco de matar a jovem. Além disso, cita que não há elementos que mostram um nível de descompromisso de Dimas para com Lívia, visto que o jogador inclusive tentou evitar o sangramento vaginal que resultou na morte da jovem, acionando o socorro e colaborando com os socorristas desde o primeiro momento, quando seguiu instruções pelo telefone, antes da chegada das equipes e a acompanhou até o hospital.
A investigação destacou ainda que a sequência de eventos que resultou na morte da vítima foi específica e peculiar.
Diante disso, o promotor de Justiça Leonardo Dantas Costa arquivou o inquérito policial. De acordo com o promotor, a família da vítima deve ser avisada da decisão da investigação.
O que dizem os laudos
De acordo com os laudos, Livia não sofreu violência. Também não havia sêmen em seu corpo, o que confirma a versão de Dimas de que os dois fizeram sexo com camisinha. Não havia vestígios de álcool ou drogas no corpo da vítima.
O inquérito policial mostra que a lesão interna que levou a morte da jovem teria sido causada por agente contundente, que, “diante dos elementos dos autos, pode ter sido o pênis de seu parceiro sexual”.
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