POLÍCIA
Justiça determina apreensão de mansão da 'primeira-dama do PCC'
Marcola e Cynthia foram condenados em novembro de 2024 por lavagem de dinheiro
Por Redação
![Marcola e Cynthia foram condenados em novembro de 2024 por lavagem de dinheiro](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1300000/1200x720/Justica-determina-apreensao-de-mansao-da-primeira-0130647000202502080955-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1300000%2FJustica-determina-apreensao-de-mansao-da-primeira-0130647000202502080955.jpg%3Fxid%3D6549675%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1739039635&xid=6549675)
A Justiça de São Paulo determinou a apreensão da mansão e de valores pertencentes a Cynthia Giglioli Herbas Camacho, conhecida como a "Primeira primeira-dama do PCC" por ser esposa de Marcos Williams Herbas Camacho, o Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC). Condenada por lavagem de dinheiro, Cynthia teve que entregar R$ 479,7 mil e uma residência avaliada em R$ 3 milhões, localizada em um condomínio de luxo em Carapicuíba, conforme decisão da 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).
O valor confiscado, que estava em contas pessoais e empresariais de Cynthia, será revertido ao Fundo de Incentivo à Segurança Pública (Fisp), com destinação para a área de inteligência e o fortalecimento das estruturas das polícias Civil e Militar. Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), a empresa envolvida era utilizada como fachada para lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas.
A apreensão dos bens foi viabilizada por um decreto que regulamentou a Lei de Lavagem de Dinheiro no estado, formulado pelo governador Tarcísio de Freitas e pelo secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite. A norma estabelece que bens confiscados do crime organizado, como a mansão de Marcola, serão leiloados, e os recursos obtidos direcionados ao Fisp.
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Para operacionalizar essas ações, foi criado o Núcleo de Recuperação de Ativos, coordenado por um delegado de polícia. A unidade é responsável por mapear bens custodiados e identificar aqueles que tiveram perdimento decretado pela Justiça, além de valores e imóveis sequestrados, como no caso da residência de Marcola em Carapicuíba.
Marcola e Cynthia foram condenados em novembro de 2024 por lavagem de dinheiro. Ele recebeu pena de 6 anos e 4 meses de prisão em regime fechado, enquanto ela foi sentenciada a 4 anos em regime aberto. Os sogros do líder do PCC, Marivaldo da Silva Sobrinho e Maria do Carmo Giglioli da Silva, também foram condenados a 3 anos de prisão por atuarem como "laranjas" na compra da mansão.
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