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SAÚDE

Pesquisadores criam método identificar metanol na bebida em minutos

O método é considerado rápido, barato e não exige a abertura da garrafa

Leilane Teixeira

Por Leilane Teixeira

04/10/2025 - 7:02 h
O equipamento funciona emitindo luz infravermelha diretamente na embalagem, mesmo que esteja lacrada
O equipamento funciona emitindo luz infravermelha diretamente na embalagem, mesmo que esteja lacrada -

Pesquisadores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em Campina Grande, na Paraíba, desenvolveram uma tecnologia capaz de identificar, em poucos minutos, a presença de metanol e outras adulterações em bebidas destiladas, como a cachaça. O método é considerado rápido, barato e não exige a abertura da garrafa.

De acordo com o pesquisador David Fernandes, autor de um dos artigos publicados, a técnica se mostrou eficaz também para identificar alterações fraudulentas.

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“Essa metodologia foi capaz de identificar se a cachaça estava adulterada com compostos característicos da própria produção ou se foi feita alguma alteração fraudulenta, como água ou outro composto”, explicou em entrevista à TV Globo.

Como funciona?

  • O equipamento funciona emitindo luz infravermelha diretamente na embalagem, mesmo que esteja lacrada.
  • Com isso, radiação provoca agitação nas moléculas da bebida.
  • Um software faz a leitura dos dados, apontando se há substâncias estranhas à composição original, como metanol ou até mesmo a adição de água para aumentar o volume do produto.
  • O processo dispensa reagentes químicos e tem taxa de acerto de até 97%.

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A pesquisa começou em 2023 e, em 2025, já rendeu duas publicações na revista internacional Food Chemistry, uma das mais reconhecidas na área de química e bioquímica dos alimentos.

Além de uso em laboratórios, o método pode ser adotado por órgãos fiscalizadores.

Os pesquisadores também estudam formas de disponibilizar a tecnologia em larga escala. Uma das inovações em desenvolvimento é um canudo de segurança, que muda de cor ao entrar em contato com o metanol. Segundo Nadja Oliveira, pró-reitora de pós-graduação da UEPB, a ideia é dar mais segurança ao consumidor.

“Estamos desenvolvendo uma solução em que o canudo terá uma substância química que, ao contato com o metanol, muda de cor. Isso permitirá ao usuário ter certeza de que a bebida não contém o teor da substância”, destacou.

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Tags:

bebidas adulteradas Cachaça campina grande fiscalização Food Chemistry metanol Pesquisa científica Segurança do Consumidor tecnologia UEPB

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