CARNAVAL
Carnaval: cordeiros e ambulantes se reúnem em audiência pública para reivindicar ações
Encontro também recebeu políticos e promotores na Câmara Municipal de Salvador
Por Azure Araujo

Alguns trabalhadores, entre eles cordeiros e ambulantes, se reuniram na manhã desta quarta-feira, 19, na Câmara Municipal de Salvador em audiência pública para levar as reivindicações do Carnaval de 2025, que já inicia os festejos neste fim de semana com o Furdunço.
De acordo com Matias Santos, representante do Sindicato dos cordeiros (Sindcorda) entre as reivindicações, a categoria pediu por espaços de convivência, onde possam trocar de roupa, além de um reforço alimentar nos circuitos Barra-Ondina (Dodó) e no Campo Grande (Tapajós).
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“O cordeiro já teve uma valorização de mais de 25%, já fizemos ajustes de EPI´s com os blocos”, elencou Matias Santos sobre alguns dos benefícios desse ano. Mas ainda pontua a necessidade de uma realocação da renda negociada entre a Prefeitura e os patrocinadores para que seja redistribuída aos trabalhadores da folia.

Ainda segundo o representante, muitos trabalhadores estão insatisfeitos com a falta de um abono social em relação ao transporte público de forma gratuita, visto que mesmo com a baixa renda, ambulantes e catadores de resíduos ainda precisam gastar com o transporte que passou por um aumento também neste ano. A questão da mobilidade durante a madrugada e a segurança dos cordeiros também foi trazida por Matias Santos.
Estavam presentes na audiência políticos, representantes dos sindicatos dos trabalhadores do Carnaval, além do promotor de Justiça do Ministério Público da Bahia, Arthur Ferrari, que acolheu as reivindicações e ainda orientou os trabalhadores.
“A nossa orientação foi que eles colocassem por escrito, formulassem uma representação para o Ministério Público para a gente verificar se é caso de atuação do Ministério Público do Trabalho (MPT), se é caso de atuação do Ministério Público Estadual e adotar as providências”, concluiu o promotor.

Por anos, em média, são 15 mil trabalhadores espalhados pelos circuitos Dodô (Barra-Ondina), Osmar (Campo Grande) e Batatinha (Pelourinho), na capital baiana.
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