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Stellantis embala sete modelos na lista dos mais vendidos
A escassez de semicondutores embaralha o jogo do mercado automotivo e coloca o grupo Stellantis no topo. Muito afetadas pela falta desses insumos, cada vez mais necessários na produção de automóveis, a Volkswagen e a General Motors tiveram de frear sua produção. Foi o suficiente para provocar drásticas mudanças, no ranking dos veículos mais vendidos no mês de junho, impulsionando as marcas Fiat e Jeep.
De acordo com o balanço da Fenabrave, sete modelos do grupo Stellantis entraram na lista dos 10 carros mais vendidos em junho, cinco da marca Fiat e dois da Jeep. As fábricas do grupo não foram afetadas pela escassez dos insumos e há o mérito de ofertar produtos que atendem às necessidades do consumidor. Com 9.697 unidades emplacadas, a picape Fiat Strada assumiu a liderança, ao passo que o Fiat Argo, com 9.382 unidades, ostentou a vice-liderança. A marca Fiat chegou a 26,2% de participação de mercado em junho, com 44,4 mil veículos emplacados.
“Enquanto uns choram, outros vendem lenços”: a frase se aplica ao mercado brasileiro neste momento. O Fiat Mobi, com 7.529 unidades emplacadas, ocupou o terceiro lugar do ranking de automóveis, enquanto o Jeep Renegade ficou em quarto, com 7.504 unidades, e o Jeep Compass na sexta posição, com 6.046 unidades. Entre os comerciais leves, a Toro em segundo lugar, 5.909 unidades, e a Fiat Fiorino em sexto, com 1.923 emplacamentos.
Em rumo oposto, a General Motors caiu para o sétimo lugar e foi a montadora que mais perdeu market share em junho. Isso porque o Chevrolet Onix não é produzido desde março, e a previsão é que a fábrica de Gravataí (RS), onde o modelo é fabricado, retome apenas em meados de julho.
A Volkswagen, que esteve em boa parte do mês com todas as três fábricas paralisadas por falta de componentes, conseguiu se manter na vice-liderança em junho, com 22,7 mil emplacamentos e 13,6% de share. A Hyundai subiu para a terceira posição, com 9,9% de participação, e o HB20 na vice-liderança, mas anunciou a paralisação da produção em Piracicaba (SP) até 11 de julho, e deve sentir os reflexos desse freio de arrumação.
