2026
Renovação em xeque? Wagner diz que não abre mão de vaga no Senado
Senador é um dos entusiastas da renovação política nas casas legislativa

Por Gabriela Araújo e Yuri Abreu

O senador Jaques Wagner (PT) afirmou nesta quinta-feira, 2, que manterá o seu nome como pretenso candidato ao Senado nas eleições de 2026, mesmo com imbróglio político dentro do grupo governista.
Apesar de ser entusiasta da renovação na política, Wagner defendeu a sua posição na chapa majoritária como “desejo” dos seus aliados.
Não vou abrir mão da candidatura porque o grupo quer que eu seja candidato. Eu creio que não vai ter briga, temos muito tempo de relacionamento
O líder do governo também afirmou que deve resolver o ‘dilema’ sobre as vagas para a Casa, que segue entre o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o senador Angelo Coronel (PSD), que colocou o nome na mesa para concorrer à reeleição.
“Temos um problema bom, com três bons candidatos para 2 vagas. [...] Todo mundo cresce no nosso grupo. Vamos achar resolução dentro", afirmou Jaques Wagner à Piatã FM, nesta quinta-feira, 2.
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Ele ainda mencionou o caso de Rui Costa, que segundo ele, já desejava o concorrer o cargo há três anos, quando ainda estava no governo da Bahia, finalizando o ciclo em 2022.
“Rui já queria ser senador há três anos, mas entendemos que era melhor ele ficar na cadeira de governador para essa transição com Jerônimo, uma missão desafiadora, já que ele não era reconhecido”.
Chapa puro-sangue
As movimentações para a composição de chapa de 2026 foram iniciadas ainda no fim do ano passado depois de uma declaração do próprio Wagner que despertou a atenção pública para a possibilidade.
Nesse sentido, o senador Angelo Coronel (PSD) iniciou as ofensivas para defender o seu nome ao cargo, se reunindo até com nomes da oposição para angariar apoio para se manter no assento.
"Não serei candidato a outro cargo se não for um cargo de senador. Não aceito outro cargo. Eu estou me colocando novamente como candidato a senador porque estou filiado a um partido grande, o PSD. Se eu tivesse em um partido pequeno, ficaria mais difícil de fazer uma composição”, afirmou o senador em entrevista à Rádio Sociedade, no dia 11 de agosto.
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