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DERROTA DO GOVERNO

IOF: Jaques Wagner alega estranheza após acordo frustrado no Congresso

Apesar de trato firmado, governo não conseguiu evitar derrota política

Por Gabriela Araújo

27/06/2025 - 20:25 h
Jaques Wagner (PT) durante lançamento do da empresa Windey Energy no Brasil
Jaques Wagner (PT) durante lançamento do da empresa Windey Energy no Brasil -

A dura derrota do governo Lula (PT) na votação sobre o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) no Congresso Nacional na última quinta-feira, 25, foi recebida com “estranheza” pelo líder do governo, Jaques Wagner.

Isso porque, segundo o petista, havia um acordo firmado entre os representantes do Legislativo para que a matéria fosse aprovada com folga.

Em coletiva de imprensa, nesta sexta-feira, 27, o congressista baiano explicou como funcionou a estratégia discutida entre ministros, líderes de governo e os presidentes das casas.

“O que causou estranheza foi que nós fizemos num domingo, na residência oficial, nós fizemos uma reunião com os dois presidentes da Câmara, do Senado, o ministro Haddad com a equipe dele, a ministra Gleisi com a equipe dela, e lideranças do Senado, da Câmara, da chamada base do governo. Havia lá sete senadores, uns nove deputados, e saiu todo mundo exultante com o resultado da reunião”, iniciou Wagner.

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O senador, que esteve presente no lançamento da empresa Windey Energy no Brasil, que aconteceu no Senai Cimatec, em Salvador, disse que, durante o encontro, ficou pactuado uma mudança tática para a entrega de um projeto mais azeitado sobre o tema.

“Dali partiu a ideia de retirar o primeiro decreto que tinha sido feito sobre o IOF para fazer um outro, vou chamar assim, mais abrandado. E ir uma MP [Medida Provisória] com outros itens que eram importantes, exatamente para o equilíbrio fiscal”, afirmou o senador.

A medida, contudo, foi derrubada um dia antes da votação em plenário. Na ocasião, os políticos voltaram atrás e decidiram cancelar o trato.

“Não me pergunte porquê, porque eu não sei. Só quem pode saber é quem derrubou. Então, é óbvio que isso é ruim, porque como eu disse na minha fala, a Casa vive de acordo. Foi feito um acordo e depois derrubado o acordo unilateralmente”, disse aos jornalistas.

Votação

O PDL (projeto de decreto legislativo) que derruba as regras do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) do governo Lula (PT) foi aprovado pelo Congresso Nacional na quarta-feira, 25.

Foram 383 votos favoráveis e 98 contrários em sessão semipresencial na Câmara e votação simbólica no Senado.

O Senado votou proposta após a aprovação do PDL pelos deputados. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), fechou um acordo com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) para votar o texto no mesmo dia nas duas Casas.

É a primeira vez em 30 anos que um decreto presidencial é derrubado. O último episódio aconteceu em 1992, no governo Fernando Collor de Mello.

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