Rita Batista fala sobre como lida com haters: "21 anos de psicanálise e de santo"

A apresentadora Rita Batista gerou controvérsia durante sua participação no “Saia Justa”, do GNT, ao defender Marlene Mattos, ex-diretora de Xuxa Meneghel, que foi acusada de assédio moral contra a apresentadora e as paquitas entre os anos 1980 e 2000. No programa, que recebeu ex-paquitas como convidadas, Rita compartilhou suas reflexões sobre o papel de Marlene, provocando debates nas redes sociais.

Rita afirmou que, ao crescer, admirava Marlene como uma mulher forte, reconhecendo a pressão que ela enfrentava em sua posição de liderança.

'Quando eu descobri que Marlene era uma mulher preta, nordestina, gay e que geria tudo isso, eu dizia: ‘rapaz, é essa mulher aí que manda mesmo no negócio, né?'

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Ela ainda acrescentou que Marlene, em sua época, teve que adotar uma postura rígida para sobreviver em um ambiente profissional desafiador. “Ela tinha que ser daquele jeito, senão seria engolida”, explicou Rita, ressaltando as dificuldades enfrentadas por mulheres em posições de poder.

Veja o vídeo:

Ao Portal A TARDE, Rita se posicionou sobre as críticas que recebeu, defendendo sua liberdade de expressão e enfatizando a necessidade de um olhar mais amplo sobre o tema.

As pessoas vão falar de mim a vida toda, e eu vou continuar defendendo as coisas que acredito, contextualizadas, calcadas em informação. E foi o que eu disse no programa e reafirmo aqui. Marlene, aquela época, fazia parte de uma estrutura, respondia a pessoas que estavam acima dela, hierarquicamente falando, dentro do campo profissional

A apresentadora do 'É De Casa' afirmou, ainda, que lida bem com as críticas, não se deixando abalar e defendendo o seu ponto de vista.

As pessoas falam de mim o tempo todo, gente, mas não é de hoje não. Eu lido muito bem, 21 anos de psicanálise, 21 anos de santo. Ninguém vai agradar todo mundo. Acho que as pessoas não podem se podar de dizer

Rita Batista na Flica: "Uma felicidade imensa"

Além de apresentadora e jornalista, Rita Batista estreou como escritora na Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), após o lançamento do livro "A Vida É Um Presente", neste ano.

A baiana falou sobre sua alegria ao ser convidada para o evento literário, que terminou domingo, 20. “A moral que a Flica me deu, esse livro já vai ser grandioso…Eu fiquei muito feliz”, afirmou.

Ela ressaltou que já havia participado da Flica em outras edições como jornalista, mas agora, como escritora, a experiência foi ainda mais especial. “É uma felicidade, porque a importância de Cachoeira para o nosso estado e para o país é imensa”, concluiu, destacando a importância de Cachoeira como um patrimônio cultural e histórico do Brasil.

*Sob supervisão de Bianca Carneiro