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O AMOR CURA!

Sexo ajuda feridas a cicatrizar mais rápido; indica novo estudo

Autores sugerem que essas interações fortalecem o sistema imunológico

Agatha Victoria Reis

Por Agatha Victoria Reis

14/11/2025 - 16:19 h
O amor pode, sim, ajudar na cura.
O amor pode, sim, ajudar na cura. -

O amor pode, sim, ajudar na cura, e um novo estudo publicado na JAMA Psychiatry aponta evidências disso. A pesquisa indica que fazer sexo contribui para o processo de cicatrização de feridas físicas e, mesmo quando não há vontade de ter relação sexual, gestos carinhosos e interações afetuosas com a pessoa amada podem gerar efeitos semelhantes.

Embora os mecanismos ainda não estejam totalmente claros, os autores sugerem que essas interações fortalecem o sistema imunológico e podem até aumentar a longevidade. Outras pesquisas já demonstraram ligação entre relacionamentos amorosos e saúde física, com redução da mortalidade entre pessoas que vivem com um parceiro.

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O que explica o estudo?

Os pesquisadores investigaram o papel da ocitocina, o chamado “hormônio do amor”, na capacidade do corpo de se curar. Esse hormônio é liberado durante momentos de intimidade romântica e também em relações maternais, como a amamentação.

Para testar sua influência, os autores aplicaram pequenas bolhas no antebraço de 80 casais heterossexuais, divididos em quatro grupos. Primeiro grupo, recebeu ocitocina em spray nasal para uso duas vezes por semana e participou da Tarefa de Apreciação do Parceiro (TAP), na qual um parceiro faz comentários carinhosos ao outro.

Segundo grupo realizou a TAP, mas recebeu um placebo, já o terceiro grupo recebeu ocitocina, mas não participou da TAP. E o último grupo recebeu placebo e não realizou a tarefa.

Quais foram os resultados?

Os pesquisadores descobriram que a ocitocina isolada não acelerou a cicatrização das feridas. Porém, a combinação entre ocitocina e interação afetiva — por meio da terapia assistida (TAP) — favoreceu a recuperação mais rápida.

“Uma maior atividade sexual diária no grupo que recebeu ocitocina previu uma melhor cicatrização de feridas”, escreveram os autores.

As análises também mostraram que participantes sexualmente mais ativos apresentavam níveis mais baixos de cortisol, o hormônio do estresse, medido pela saliva. Isso sugere que a junção entre ocitocina e redução do estresse decorrente de relações íntimas melhora a recuperação de lesões.

Os pesquisadores concluíram: “Essa descoberta ajuda a refinar nossa compreensão do papel da ocitocina na função imunológica, indicando que o hormônio, sozinho, não promove saúde, mas pode potencializar as propriedades curativas do contato físico. As evidências sugerem que a ocitocina amplifica os benefícios da intimidade, em vez de exercer efeitos diretos.”

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