COPA DO BRASIL
Bahia vai com força máxima contra o Retrô? Rogério Ceni desconversa
Após sequência intensa de jogos, técnico explica se pretende poupar titulares contra o Retrô na Copa do Brasil
Por Téo Mazzoni

Às vésperas do primeiro duelo decisivo das oitavas de final da Copa do Brasil, um questionamento começa a pairar entre a torcida tricolor: o Bahia vai entrar com a equipe titular? Nesta quarta-feira, 30, às 19h30, na Arena Fonte Nova, a equipe comandada pelo técnico Rogério Ceni recebe o Retrô, vice-lanterna da Série C do Campeonato Brasileiro.
A dúvida surge por conta do time que o comandante mandou a campo no primeiro jogo contra o América de Cali, há 15 dias, quando Ceni modificou bastante a equipe titular — foram sete alterações. Neste domingo, 27, após o triunfo por 3 a 0 sobre o Juventude, o treinador não deu pistas sobre mudanças no time, mas deixou claro que qualquer possível alteração é feita visando evitar lesões.
“Amanhã (segunda-feira) vamos descansar e terça vamos preparar o time para o jogo contra o Retrô, analisando quais atletas a gente pode ter [...] Temos que fazer algumas escolhas para que não existam lesões”, explicou Ceni.
Ainda durante a entrevista, o técnico tricolor garantiu que, quando faz mudanças, “não é desprezo a nenhuma competição”, como apontado por parte da torcida após a partida de ida contra o América de Cali:
A gente está tentando gerir um grupo, dar minutos para todos, mas, principalmente, prevenir jogadores importantes de lesão
Ceni também frisou que o curto intervalo entre as partidas é um fator crucial para que haja trocas no time titular. “Com espaço de cinco dias de um jogo para outro, a intensidade aumenta. Descansou duas semanas, as outras duas foram treinando. Pode ficar um ano parado. Quando você volta, se os jogos são seguidos, é natural o cansaço”, destacou o comandante tricolor.
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Entre críticas e apreensão: Juba, Pulga e Mingo acumulam minutos
Outro ponto que aflige a torcida azul, vermelha e branca vai na contramão do questionamento inicial quanto às alterações no time titular. Isso porque, no plantel, existem três jogadores que muitas vezes não são contemplados com essas trocas: Luciano Juba, Erick Pulga e Ramos Mingo — este ficou de fora do último jogo por suspensão.
Também durante a coletiva de domingo, 27, Ceni explicou que são jogadores que fazem muita falta no sistema aplicado pelo treinador quando são substituídos:
“Hoje é peça fundamental para nosso estilo de jogo. Sem ele, a gente muda o sistema (Luciano Juba) [...] Está com excesso de minutos, achei ele bastante cansado na Sul-Americana, por isso saiu. A gente, o torcedor, quer que os melhores joguem. Mas se perco Juba, Pulga, Ademir, faz bastante falta”, explicou o treinador, citando também o atacante Ademir, que traz muita velocidade ao ataque tricolor.
Cada alteração muda o sistema de jogo, principalmente os pontas
O técnico abordou o excesso de minutos ao falar especificamente sobre Juba, mas o lado esquerdo do Bahia, como um todo, domina esse aspecto. Mingo, Juba e Pulga formam o top 3 de jogadores com mais minutos em campo com a camisa tricolor na temporada:
- Ramos Mingo: 34 jogos / 2.924 minutos jogados
- Luciano Juba: 38 jogos / 2.857 minutos jogados
- Erick Pulga: 39 jogos / 2.782 minutos jogados



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