GLOBALIZADO
Vitória pode chegar a número recorde de sete estrangeiros no elenco
Leão da Barra apresentou Kike Saverio, outro jogador nascido fora do Brasil, nesta quinta-feira, 18

Por João Grassi

A primeira janela de transferências de 2025 não teve o impacto esperado no Vitória, o que fez a diretoria mudar de estratégia e traçar um novo perfil de contratações na segunda. Entre cinco diferentes nacionalidades, jogadores nascidos em outros países foram escolhidos para ajudar na luta contra o rebaixamento.
Apresentado nesta quinta-feira, 18, Kike Saverio se tornou o quarto atleta europeu no elenco rubro-negro. Embora tenha nacionalidade equatoriana e espanhola, o atacante de 26 anos nasceu em Gênova, na Itália. Com a chegada dele, o Leão da Barra igualou o maior número de estrangeiros que já teve ao mesmo tempo em um mesmo plantel.
“Durante o verão tive muitas opções para ir jogar em diferentes lugares, mas queria esperar algo que realmente me motivasse, um desafio. Quando soube do Vitória, na verdade, não tive que pensar muito", afirmou Saverio.
Estrangeiros do Vitória em 2025
- Aitor Cantalapiedra (Espanha)
- Kike Saverio (Itália)
- Raúl Cáceres (Paraguai)
- Renzo López (Uruguai)
- Rúben Ismael (Portugal)
- Rúben Rodrigues (Portugal)

Até então, o Vitória havia contado com seis jogadores nascidos em outros países em três temporadas: 2014, 2017 e 2018. Na primeira oportunidade, chegou a ter sete estrangeiros ao longo de todo o ano, mas um deles, o argentino Jonathan Ferrari, deixou a Toca do Leão sem conviver com parte do grupo internacional.
Em 2017 e 2018, além dos seis ‘gringos’ não terem convivido todos simultaneamente, dois deles não chegaram a ser de fato integrados no elenco: o senegalês Samba Sadio, que ficou emprestado no PFC Cajazeiras e rapidamente deixou o clube, e o argentino Osvaldo Arroyo, que atuou apenas pelo Sub-23 antes da temporada 2019.
Leia Também:
Estrangeiros do Vitória em 2014, 2017 e 2018
2014: Damián Escudero (Argentina), Gatito Fernández (Paraguai), Guillermo Beltrán (Paraguai), Guillermo Viscarra (Bolívia), Jonathan Ferrari (Argentina), Luis Aguiar (Uruguai) e Lucho Cáceres (Paraguai)
2017: Jean Pineda (Chile), Jesús Dátolo (Argentina), Leonardo Pisculichi (Argentina), Samba Sadio (Senegal), Santiago Tréllez (Colômbia) e Sherman Cárdenas (Colômbia)
2018: Alexander Baumjohann (Alemanha), Marcelo Benítez (Argentina), Marcelo Meli (Argentina), Osvaldo Arroyo (Argentina), Santiago Tréllez (Colômbia) e Walter Bou (Argentina)

Com isso, esta é apenas a segunda vez que o Rubro-Negro terá de fato tantos jogadores estrangeiros convivendo juntos no mesmo plantel. Além disso, o técnico Rodrigo Chagas pode tornar esse número o recorde se promover Alejandro Almaraz, meia argentino do Sub-20, para ter chances na equipe principal. Ele pode vir a ser o sétimo não brasileiro no grupo.
“Temos muitos jogadores de qualidade na base. Alejandro [Almaraz], muita qualidade técnica, visão de jogo espetacular”, elogiou Chagas.
Próximo compromisso
Diversificado e globalizado, o Vitória e seus gringos seguem na briga para fugir do rebaixamento. O próximo adversário será o Fluminense, às 16h do sábado, 20, no Barradão, pela 24ª rodada da Série A.
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