FORAGIDO
'Braço' do PCC na Bahia vira Dez de Paus no Baralho do Crime da SSP
Novo integrante do Baralho do Crime é acusado de homicídio, porte ilegal de arma e associação criminosa
Por Redação

Cristiano Melo dos Santos, conhecido pelos apelidos ‘Camisa 11’ e ‘Tatai’, passou a integrar a lista dos criminosos mais procurados da Bahia. Ele agora ocupa a carta ‘Dez de Paus’ no Baralho do Crime, ferramenta da Secretaria da Segurança Pública (SSP) utilizada para divulgar foragidos da Justiça e mobilizar o apoio da população na sua captura.
Com forte atuação nas cidades de Dias D’Ávila e Salvador, Cristiano é apontado como uma peça-chave na rota do tráfico interestadual. Investigações indicam que ele comanda o envio de drogas de São Paulo para a Bahia, abastecendo o mercado ilícito local. Além disso, ele tem ligações diretas com o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção paulista que atua em território baiano em parceria com o grupo criminoso Bonde do Maluco (BDM).
O novo ‘Dez de Paus’ responde por tráfico de drogas, porte ilegal de armas e associação criminosa. Seu histórico inclui movimentações ligadas à obtenção de lucros com o comércio de entorpecentes e ações violentas relacionadas ao domínio de territórios.
A população pode colaborar com as autoridades repassando informações sobre o paradeiro do suspeito de forma totalmente anônima. Denúncias podem ser feitas pelo telefone 181 ou por meio da seção Denuncie Aqui no portal oficial do Baralho do Crime.
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De acordo com a coordenadora do Disque Denúncia da SSP, tenente Sabrina Aiêxa, “Os relatos são repassados de forma anônima, sigilosa e gratuita. Qualquer cidadão pode transmitir informações sobre os integrantes do Baralho e auxiliar no trabalho da polícia. Denunciar é um ato de cidadania”.
O que é o Baralho do Crime
Desde 2008, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia vem inovando no enfrentamento à criminalidade com um recurso único: o Baralho do Crime. Essa iniciativa usa cartas de baralho para exibir fotos e dados dos criminosos mais procurados, facilitando o reconhecimento e a colaboração da população.
Com 52 cartas divididas nos quatro naipes tradicionais, paus, ouros, copas e espadas, cada carta destaca um foragido, trazendo detalhes como nome, apelido e os crimes que ele cometeu. A posição da carta também indica o nível de ameaça, com os ‘áses’ representando os criminosos mais perigosos de cada grupo.
Mais do que um simples material informativo, o Baralho do Crime conecta cidadãos e forças policiais, estimulando denúncias anônimas e seguras. O objetivo é claro: transformar rostos desconhecidos em nomes familiares, ampliando a participação popular na luta contra o crime.
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