UM MÊS DE MISTÉRIO
Caso Thaila: após um mês de buscas, saiba como andam as investigações
Adolescente saiu de casa, na RMS, no dia 28 de novembro e, desde então, não foi mais vista

Por Andrêzza Moura

O desaparecimento de Thaila Lima da Cruz, de 17 anos, completou um mês neste domingo, 28 de dezembro, sem respostas sobre seu paradeiro. A adolescente saiu de casa no distrito de Caípe, em São Francisco do Conde, Região Metropolitana de Salvador (RMS), na noite do dia 28 de novembro, com destino à cidade vizinha de Candeias, e desde então, permanece desaparecida.
Segundo a Polícia Civil, o registro inicial do desaparecimento foi feito na 21ª Delegacia Territorial de São Francisco do Conde, na noite do dia 29 de novembro. No entanto, no dia 15 de dezembro, o caso foi transferido para a 22ª Delegacia Territorial de Candeias, que continua realizando diligências para esclarecer as circunstâncias do desaparecimento.
Por meio de nota, a Polícia Civil da Bahia informou ao Portal A TARDE, nesta segunda-feira, 29, que não poderá passar mais informações para não prejudicar as investigações. "Mais detalhes não poderão ser divulgados para não interferir no andamento das investigações", disse o órgão.
O desaparecimento
Thaila saiu de casa e embarcou em um carro por aplicativo em direção a Candeias e foi vista pela última vez, já na cidade. Câmeras de segurança registraram ela descendo do veículo por, volta das 20h06, sendo recebida por um homem, que segundo investigações, é conhecido na região pelo apelido de China.
Em mensagens enviadas a amigas pouco antes do desaparecimento, Thaila descreveu estar perdida em uma área de mata: “Deu red! kkk, tô em um lugar que nem sei onde é, estou perdida”. Na linguagem jovem, “deu red” significa que algo deu errado, indicando confusão e desespero. Além disso, em outro contato, Thaila teria pedido dinheiro à mãe, reforçando a preocupação da família.
Além disso, logo após manter contato, as redes sociais dela foram desativadas e seu número de telefone cancelado. Dias após o início das investigações, o delegado Mello, titular da delegacia de São Francisco do Conde, conversou com o Portal A TARDE e afirmou que o motorista do aplicativo não tem qualquer envolvimento no desaparecimento da garota.
À época, Mello revelou que trabalhava com duas possibilidades: a de Thaila estar morta ou mantida em cárcere privado. "Se ela estivesse viva, custava fazer ela mandar uma mensagem? Uma ligação dizendo: ‘mãe, estou viva e não quero voltar para casa’? Isso acabaria com o mistério todo", avaliou o delegado, na ocasião.
Leia Também:
Suspeito ouvido e quebra de sigilo
No dia 12 de dezembro, China esteve na Delegacia de São Francisco do Conde, foi ouvido e liberado. Já no dia 18, a Polícia Civil solicitou a quebra do sigilo telefônico da jovem, a fim de identificar novos contatos e possíveis envolvidos no desaparecimento.
A reportagem tentou contato com a família de Thaila, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. Quem tiver informações sobre o paradeiro dela pode entrar em contato com a polícia pelos números (71) 9 9631-6538 ou (71) 3116-0124.
Siga o A TARDE no Google Notícias e receba os principais destaques do dia.
Participe também do nosso canal no WhatsApp.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Siga nossas redes



