POLÍCIA
Homem de comunidade cigana é morto na frente de casa na Bahia
Crime ocorreu na Avenida Getúlio Vargas, em Santo Estevão

Por Victoria Isabel

Um homem de 48 anos identificado como Ailton Ramos Mota, conhecido como "Galego", foi morto a tiros no sábado, 29, na Avenida Getúlio Vargas, em Santo Estevão, na Bahia.
Segundo apurado pela Polícia Civil, homens armados e a bordo de um veículo, chamaram a vítima pelo nome em sua residência. Ao verificar do que se tratava, Ailton foi atingido em várias partes do corpo. A vítima fazia parte de uma comunidade cigana, que lamentou o ocorrido.
"Chega de conflitos entre ciganos. Chega de transformar divergências em tragédia. A verdadeira força está na união, no diálogo e na proteção mútua", disse em nota.
Segundo a PC, ainda não há informações sobre a autoria e a motivação do crime. Guias do Departamento de Polícia Técnica (DPT) foram expedidas. A Delegacia Territorial (DT) de Santo Estevão investiga o caso.
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Confira nota completa:
“Nossos profundos pêsames à família do cigano Airton Ramos Mota, conhecido como ‘Galego’, brutalmente assassinado com vários tiros na cabeça neste sábado (29/11), por volta das 20h, na Avenida Getúlio Vargas, nas proximidades do Parque de Exposições do município de Santo Estêvão (BA). A Rede Brasileira dos Povos Ciganos (RBPC) se solidariza com todos os parentes e amigos neste momento de dor que nenhuma palavra é capaz de aliviar.
Ao mesmo tempo, fazemos um alerta firme e necessário: é urgente que entre nós prevaleçam o amor, o respeito, a compreensão e a confiança na justiça. Crimes precisam ser investigados, e quem cometeu deve pagar pelo que fez — sem exceções, sem impunidade.
Mas é preciso dizer com toda clareza: não podemos mais aceitar que velhas desavenças, rancores antigos ou rivalidades internas derramem o sangue do nosso próprio povo. Não é honra. Não é coragem. É destruição.
Chega de conflitos entre ciganos. Chega de transformar divergências em tragédia. A verdadeira força está na união, no diálogo e na proteção mútua.
Que este luto se transforme em consciência, e que a memória de Airton nos recorde que um povo dividido enfraquece, mas um povo unido resiste, enfrenta e conquista. Que os criminosos sejam presos e paguem pelas penas dos seus crimes.”
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