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CRIME BRUTAL

Homem mata esposa após descobrir que ela estava grávida de gêmeos

Mulher foi brutalmente espancada pelo marido; corpo foi abandonado na BR

Redação

Por Redação

30/09/2025 - 23:59 h
Perícia confirmou que Érika não estava grávida
Perícia confirmou que Érika não estava grávida -

Uma gravidez que sequer existiu terminou em tragédia brutal em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, em Minas Gerais. Érika Vidal da Silva Torres Cardoso, 32 anos, foi assassinada pelo companheiro após revelar que estaria grávida de gêmeos, no sábado, 27. O corpo foi encontrado com sinais de espancamento às margens da BR-116, próximo ao aeroporto da cidade.

Segundo a Polícia Militar, Bruno Araújo da Conceição Pinheiro da Silva, 30,, foi preso em flagrante no mesmo dia. Ele confessou o crime e alegou que agiu após suspeitar de traição. O caso é investigado como feminicídio, crime motivado por violência de gênero.

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A ocorrência teve início quando um funcionário de um clube nas proximidades da rodovia avistou um homem ensanguentado, uma motocicleta e um capacete abandonado e acionou a polícia. Ao chegarem ao local, os militares encontraram o corpo de Érika a cerca de 10 metros da pista, sem sinais vitais.

A perícia da Polícia Civil confirmou que a mulher foi vítima de agressões intensas. Ela apresentava hematomas pelo corpo, cabelos arrancados e o rosto completamente desfigurado, mas não havia indícios de perfurações por faca ou tiros.

Confissão do autor e motivação do crime

Bruno foi localizado horas depois, no bairro Viriato, ainda com vestígios de sangue nas roupas. Ele confessou aos policiais que havia se desentendido com Érika após ela revelar a suposta gravidez durante o trajeto de moto, depois de passarem por alguns bares da cidade.

Segundo o depoimento, a informação teria despertado ciúmes e desconfiança de traição, levando-o a agredir a companheira com diversos socos. Ele alegou que tentou reanimá-la com respiração boca a boca, mas ao perceber que ela não reagia, fugiu até a casa do pai e contou o que havia feito.

A polícia encontrou com ele uma camisa branca, calça, boné e tênis com manchas de sangue. A motocicleta usada na fuga também foi apreendida.

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Laudo médico desmente gravidez

O caso ganhou ainda mais complexidade após o Instituto Médico Legal (IML) informar que Érika não estava grávida, contrariando a alegação feita pelo agressor. A revelação desmonta completamente a justificativa apresentada por Bruno e reforça a tese de um crime movido por violência de gênero.

Bruno foi autuado por feminicídio e permanece detido à disposição da Justiça. Durante a prisão, ele apresentou comportamento agressivo e precisou ser medicado dentro da viatura. A Polícia Civil segue investigando.

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Tags:

crime de feminicídio Érika Vidal assassinada falsa gravidez feminicídio mulher espancada pelo marido violência contra mulher

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