CRIME
Mortes em Ilhéus: polícia terá mais 60 dias para encerrar investigação
decisão foi concedida após a corporação pedir prorrogação do prazo

Por Redação

A Justiça concedeu mais 60 dias para a Polícia Civil concluir o inquérito que investiga o triplo homicídio ocorrido em Ilhéus, no sul do estado. A decisão foi concedida após a corporação pedir prorrogação do prazo.
Segundo a polícia, a prorrogação do prazo tem como objetivo aprofundar a apuração e reunir novos elementos do caso, após os peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) não encontrarem material genético do suspeito nas unhas ou partes íntimas das vítimas, nem nas facas apreendidas.
Thierry Lima da Silva foi preso como suspeito e confessou o crime. As vítimas foram encontradas mortas com marcas de facadas em uma área de mata na Praia dos Milionários, ponto turístico da região. Elas foram identificadas como:
- Alexsandra Oliveira Suzart, 45 anos;
- Maria Helena do Nascimento Bastos, 41;
- Mariana Bastos da Silva, 20
A participação do homem ainda não foi descartada, e o caso continua em investigação. Outros exames periciais e elementos de prova estão sendo analisados.
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Relembre o crime
As três desapareceram no dia 15 de agosto, após saírem para passear com um cachorro na Praia dos Milionários, um dos pontos turísticos mais conhecidos da cidade. No dia seguinte, os corpos foram localizados em uma área de vegetação em frente à praia.
Os corpos foram encontrados por quatro jovens da igreja frequentada por duas das vítimas. De acordo com a investigação, os corpos apresentavam ferimentos semelhantes, principalmente na região do pescoço, provocados por facadas e cortes de vidro.
A semelhança das lesões sugere que todas as vítimas foram atacadas pelo mesmo agressor. Ainda assim, a polícia não descarta a possibilidade de mais de uma pessoa ter participado do crime.
As autoridades analisaram imagens de 15 câmeras na região, mas os equipamentos apresentavam pontos cegos e não mostraram os suspeitos. O cachorro que estava com as mulheres foi encontrado vivo, amarrado a uma árvore próximo aos corpos.
Apesar da violência dos ataques, a polícia descartou latrocínio, já que as vítimas não carregavam objetos de valor e nada foi levado. Não há indícios de violência sexual.
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