POLÍCIA
Saiba o que disse Japinha do CV antes de ser executada com tiro na cabeça
Operação no Rio de Janeiro deixou mais de 100 mortos

Por Bernardo Rego

Antes de executada com um tiro de fuzil durante uma megaoperação que aconteceu nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro na terça-feira, 28, a soldado do Comando Vermelho (CV) Penélope, conhecida como Japinha, trocou mensagens com uma amiga através do WhatsApp. As informações são do portal Metrópoles.
Na troca de mensagens Penélope faz uma videochamada que dura cerca de três minutos e depois escreve: “Oi. Não vamos ficar aqui, não”. A amiga pergunta: “Acabou a operação já?”. Penélope responde: “Não. Eles tão aqui em cima de nós. A bala tá comendo. Helicóptero tá aqui rodando”. Preocupada, a amiga diz: “Fica onde você tá, para de maluquice. Tá seguro aí?”.

Pouco tempo depois ela morreu em confronto com as forças de segurança que deixou mais de 100 pessoas mortas incluindo quatro policiais.
Leia Também:
Quem era a “Japinha do CV”?
Penélope era apontada como uma figura de confiança dos líderes do tráfico, ela costumava atuar na proteção de rotas de fuga e na defesa de pontos estratégicos de vendas de drogas.
Seu corpo foi encontrado próximo a um dos acessos principais da comunidade após horas de tiroteio.
Ela estava vestida com uma roupa camuflada, colete tático com compartimento para carregadores e empunhava um fuzil.
Siga o A TARDE no Google Notícias e receba os principais destaques do dia.
Participe também do nosso canal no WhatsApp.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Siga nossas redes



