"IRRESPONSABILIDADE"
Muniz culpa SEMGE pelo atraso no envio do PL de reajuste do servidor
Presidente da CMS se comprometeu em colocar projeto em votação na quarta-feira, caso seja enviado até terça
Por Gabriela Araújo
Em meio às expectativas de votação, o projeto de lei que trata sobre o reajuste dos servidores não chegou à Câmara Municipal de Salvador (CMS) nesta segunda-feira, 1º, conforme estava previsto.
Em plenário, o presidente da Casa, vereador Carlos Muniz (PSDB), classificou a atitude como “irresponsável” e endureceu o tom contra o Executivo municipal. Ao portal A TARDE, o chefe do Legislativo atribuiu a crítica ao secretário de Gestão (SEMGE), Rodrigo Alves, responsável pelo envio da proposição.
“Na realidade, eu acho que o secretário da SEMGE que elabora o projeto, já poderia ter mandado. Se não chegar aqui amanhã, eu não terei como votar o projeto nesta semana”, disse o tucano.
Nesta tarde, parte dos servidores municipais estiveram presente na galeria da Casa, com cartazes em forma de protesto, para cobrar celeridade sobre a apreciação da proposta. Segundo Muniz, a lentidão no envio do PL acarreta em uma série de prejuízos aos servidores, dentre eles o da Transalvador.
“O maior prejudicado disso aí serão os servidores, que não poderão ter um aumento justo, como eu acho que é o aumento que o prefeito [Bruno Reis (União Brasil] quer dar. Infelizmente, se o projeto não chegar aqui amanhã, ele não poderá ser votado nesta semana”, ressaltou ao portal A TARDE.
Caso o projeto seja encaminhado à Casa até terça-feira, 2, o presidente da CMS se comprometeu em apreciar o reajuste em plenário no dia seguinte, ou seja, na quarta, 3.
“Mais um projeto que mexe com a vida dos servidores. Nós faremos um esforço para que esse projeto seja dado parecer no plenário. Se houver emendas, da mesma forma, para que a gente possa votar na quarta-feira, se chegar na casa”, destacou.
Demais projetos
Além do reajuste dos servidores, outros dois projetos de leis também tramitam na CMS, são eles: Programa Dinheiro Direto na Escola Soteropolitana (PDDES) e o pedido de empréstimo de quase R$ 600 milhões, destinado ao Projeto Salvador Social. Ambos serão incluídos na pauta de votação da Casa na quarta-feira, 3.
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