BAHIA
Plataforma recebe ação do Morar Melhor e alcança quase 1,2 mil casas reformadas
Programa da prefeitura já contemplou residências do bairro pela quarta vez
Por Redação

O bairro de Plataforma, no Subúrbio de Salvador, recebeu mais uma etapa do programa Morar Melhor, alcançando 100 casas reformadas. As melhorias foram entregues nesta sexta-feira, 7, pelo prefeito Bruno Reis e pelo secretário municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), Luiz Carlos de Souza.
Esta é a quarta vez que a iniciativa chega ao bairro, totalizando 1.193 residências beneficiadas.
“Aqui na região já fizemos entregas em diversas áreas, na educação, na saúde, em infraestrutura. Mas nada disse faz tanto sentido se as famílias não tiverem um lar digno para viver. E o Morar Melhor tem essa missão e esse poder de alcance: o de mudar a realidade daqueles que vivem em vulnerabilidade social, provendo inclusão e mais qualidade de vida”, destacou Bruno Reis.
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Coordenado pela Seinfra, o Morar Melhor permite que os próprios moradores escolham as intervenções prioritárias. O secretário Luiz Carlos, titular da pasta, destacou os impactos sociais do programa na capital baiana.
“O Morar Melhor traz consequência em diversos aspectos. Na autoestima, na reativação dos laços familiares e de amizades – porque, às vezes, as pessoas deixam de receber visitas em função da casa estar deteriorada. Também tem o fator da saúde, porque um ambiente insalubre gera diversos problemas”, explicou.
Ele citou como exemplo uma moradora, que possui baixa renda e recentemente conseguiu receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC). “Ela acreditava que nunca poderia fazer uma reforma dessa. E, de fato, se analisarmos a vida financeira, ela não teria nenhuma condição. Mas aí veio o Morar Melhor e possibilitou esse sonho”, afirmou.
Criado em 2015, o Morar Melhor já beneficiou mais de 55 mil residências em Salvador. A seleção dos bairros é baseada em critérios técnicos, como precariedade das moradias, com base em dados do IBGE e visitas de campo, maior presença de domicílios sem revestimento adequado, áreas com predominância de famílias vivendo abaixo da linha da pobreza e maior incidência de mulheres chefes de família.
Imóveis em situação de risco, de aluguel ou famílias com renda acima de três salários mínimos não são contemplados.
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