INSATISFAÇÃO
Vereador sobe tom e critica falta de articulação do governo municipal
"Bruno precisa de um Bruno ao lado dele", disse Ricardo Almeida no púlpito
Por Gabriela Araújo
![Vereador Ricardo Almeida foi percursor das críticas](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1300000/1200x720/Vereador-sobe-tom-e-critica-falta-de-articulacao-d0130671100202502101925-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1300000%2FVereador-sobe-tom-e-critica-falta-de-articulacao-d0130671100202502101925.jpg%3Fxid%3D6551730%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1739284287&xid=6551730)
A insatisfação dos vereadores de Salvador com o governo municipal chegou ao plenário Cosme de Farias. As queixas sobre a falta de articulação dos membros do Palácio Thomé de Souza ecoaram no púlpito da Câmara na tarde desta segunda-feira, 10.
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As críticas iniciaram com o vereador Ricardo Almeida (DC) que começou as suas declarações afirmando que falta à gestão alguém como o próprio Bruno foi durante o seu período de secretário no antigo governo.
“Bruno acolhia, respeitava, ouvia, atendia, nunca colocava os seus interesses pessoais acima dos interesses da cidade. Não vivia de intriga, nem de fofoca e nem de disse me disse. Bruno focava e fazia do trabalho o seu grande instrumento”, disse o político.
No entendimento do edil, a frase sobre o chefe do Executivo, que também se refere à época em que Reis foi vice-prefeito até 2019, demonstra a grandiosidade do gestor, o que segundo ele, “falta em seu entorno”.
“O ideal senhor presidente, senhores vereadores, senhoras vereadoras. Era necessário que essa reflexão fosse desnecessária, que naturalmente as pessoas tivessem aprendido com o exemplo, deixado pelo então vice-prefeito Bruno Reis, hoje prefeito desta cidade. O silêncio que essa Casa faz, fala mais do que todas as palavras que eu disse aqui, presidente”, afirmou, em sessão conduzida pelo 1º vice-presidente, Maurício Trindade (PP).
O desabafo de Almeida também tocou outros vereadores, como Anderson Ninho (PDT) e o próprio Trindade (PP). Após o silêncio no plenário, o pedetista pediu a palavra e parabenizou o colega “pela coragem”.
Trindade, que estava presidindo a Casa, se afastou rapidamente, e aproveitou o seu discurso no plenário para estender as críticas à gestão.
“Vemos os problemas, apresentamos as sugestões, mas infelizmente entra no ouvido e sai no outro nessa prefeitura. Infelizmente, o nosso prefeito não está sabendo dessa situação. É o melhor prefeito do Brasil, mas infelizmente, está cercado de uma assessoria ineficiente, prepotente e que está destruindo a cidade e, consequentemente, a administração dele”, concluiu.
Nos bastidores, os parlamentares afirmam que o descontentamento com os secretários municipais acontecem desde o primeiro governo Bruno Reis (União Brasil), quando muitos gestores se recusavam a receber os vereadores, mesmo a mando do próprio prefeito.
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