NOVO CENÁRIO
Bolsonarista que matou petista pode voltar ao presídio
MP apresentou recurso para derrubar prisão domiciliar do bolsonarista
Por Redação

O ex-policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, condenado pelo assassinato do guarda municipal e ex-tesoureiro do PT estadual Marcelo Aloizio de Arruda, em 2022, pode retornar para o presídio. O cenário ocorre após o Ministério Público do Paraná (MPPR) ter enviado recurso nesta segunda-feira, 17, para derubar a prisão domiciliar do bolsonarista.
Guaranho deixou a prisão na sexta-feira, 14, após ser condenado a 20 anos de prisão pelo Tribunal do Júri de Curitiba. O habeas corpus foi concedido pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), atrevés do desembargador Gamaliel Seme Scaff, que aceitou pedido da defesa por prisão domiciliar e uso de tornozeleira eletrônica.
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No recurso, o MPPR diz que o bolsonarista tem "alto grau de belicosidade" e deve ficar preso com base na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Os promotores ainda afirmam os cuidados de saúde de Guaranho podem ser feitos na prisão.
Crime
O crime ocorreu em julho de 2022, no município paranaense de Foz do Iguaçu, em meio à campanha eleitoral. De acordo com as investigações, Guaranho se dirigiu à festa de temática petista na qual Marcelo Arruda comemorava seu aniversário de 50 anos e fez provocações de cunho político, tocando, em alto volume, músicas em alusão ao então presidente Jair Bolsonaro.
Após o início de uma discussão, houve troca de tiros entre os dois, e Arruda foi morto. Guaranho ficou ferido durante a troca de tiros e foi internado na unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital de Foz do Iguaçu. Após se recuperar, ele foi preso por homicídio duplamente qualificado.
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