POLÍTICA
Bolsonaro no STF: oposição a Lula mira atos do 7 de Setembro
Cinco sessões estão agendadas e líderes da oposição preparam mobilização de apoiadores nas redes sociais para a data da Independência

Por Redação

A oposição no Congresso Nacional pretende aproveitar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que começa nesta terça-feira, 2, para reforçar e atrair apoiadores aos atos de domingo, 7 de Setembro, data em que se comemora a Independência do Brasil.
O grupo avalia internamente que a condenação do ex-presidente é dada como certa e a dúvida é apenas a pena a ser definida — que pode chegar a 43 anos.
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O Supremo Tribunal Federal (STF) começa hoje a julgar Bolsonaro e mais sete réus na investigação sobre uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
O caso está sendo analisado pela Primeira Turma do STF, composta pelos ministros Alexandre de Moraes (relator), Cristiano Zanin (presidente), Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia.
Ao todo, foram reservadas cinco sessões para o julgamento, que devem ocorrer nos dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro e os réus não precisarão comparecer presencialmente ao julgamento na Suprema Corte.
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), confirmou que irá acompanhar o julgamento.“Vou assistir, sim, apesar de achar que o jogo já está jogado. Não há nenhuma imparcialidade nesse julgamento.”
Para ele, ex-ministro no governo Bolsonaro, o julgamento é “político” e parcial. “A gente está assistindo a uma situação em que não há justiça, há 'justiçamento'. O problema não é técnico, não é jurídico, é eminentemente político. ”
Na Câmara, a oposição deve se reunir na manhã de hoje para o encontro semanal do grupo. Nas últimas semanas, os líderes da bancada mantiveram em sigilo as estratégias sobre a postura que adotarão durante o julgamento.
Deve ocorrer uma ampla convocação de apoiadores para os atos do 7 de Setembro, principalmente pelas redes sociais, segundo indicou o deputado Zé Trovão (PL-SC). "Esse julgamento vai ser o grande combustível para o 7 de setembro. Quanto mais absurdos saírem no decorrer, isso vai fortalecendo mais o movimento. Não existe como minimizar, não tem como minimizar nenhum ponto. Todos eles são graves e são perigosos", disse à CNN.
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