ALIANÇA INTERNACIONAL
Brasil-EUA: Rui Costa diz estar otimista com retomada das relações
Ministro destaca postura amistosa do Brasil e prevê avanços nas relações bilaterais

Por Flávia Requião

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, comentou na manhã desta sexta-feira, 17, sobre as tratativas entre os governos do Brasil, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e dos Estados Unidos, comandado por Donald Trump, destacando a postura histórica do país nas relações internacionais.
“A reunião não foi conclusiva, mas nós estamos otimistas porque o Brasil tem uma relação com os Estados Unidos de mais de 200 anos, assim como o Brasil tem uma relação com todos os países do mundo. A diplomacia brasileira e o Brasil sempre foram reconhecidos como uma relação amistosa, pacífica, harmoniosa com todos os países do mundo”, disse Rui, durante coletiva de imprensa.
O ministro enfatizou que o Brasil não aceita imposições externas sobre suas alianças internacionais.
“E o Brasil entende que nenhum país do mundo nenhum pode exigir do Brasil que não faça amizades com outros países. [...] ninguém tem o direito de exigir do Brasil que o Brasil seja inimigo de alguém como condição para ser amigo do Brasil", disse.
Ele ainda continuou: "O Brasil não aceita a imposição que seja amigo de todo mundo, mas nenhum amigo pode colocar condicionante, ó, para você ser meu amigo, você tem que ser o inimigo do outro”.
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Rui Costa também avaliou que os efeitos da tensão temporária entre os países impactam mais os Estados Unidos do que o Brasil.
“Os efeitos concretos se mostraram muito mais prejudiciais e danosos aos Estados Unidos do que ao Brasil. A carne dos Estados Unidos, a peça de filé, chegou a US$ 180, 170 para o povo saber quanto custa. Isso é só para multiplicar e você vai saber quanto custa o quilo da carne hoje nos Estados Unidos. O café disparou o preço", afirmou o ministro.
Os americanos passaram a sentir muito mais do que os brasileiros o prejuízo dessa animosidade temporária que logo logo, com certeza, com trabalho e a simpatia do presidente Lula, ele é um encantador. Ele disse que não é não gerou química, não
O ministro destacou ainda a liderança e a postura do presidente Lula no cenário internacional.
“Ele é um encantador. Ele disse que [com Trump] não gerou química, não, gerou um polo petroquímico inteiro da relação. Mas ele é assim, encantador, ele toca nas pessoas, olha no olho e hoje para nosso orgulho, é uma liderança extraordinária, reconhecida no mundo inteiro como uma pessoa singular e que tem contribuído com suas palavras,para a paz do mundo, tem chamado os líderes e os povos, a reflexão que guerra não ajuda a humanidade.”
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