BRASIL
Lula diz que extrema direita ameaça democracia e menciona Milei
Declaração sobre o chefe do executivo do pais vizinho foi feita na sexta-feira
![Lula lamentou que a política esteja "tomada pelo ódio"](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1260000/1200x720/Lula-diz-que-extrema-direita-ameaca-democracia-e-m0126261900202403161020-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1260000%2FLula-diz-que-extrema-direita-ameaca-democracia-e-m0126261900202403161020.jpg%3Fxid%3D6148014%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1722017765&xid=6148014)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na sexta-feira que a extrema direita ameaça a democracia no mundo e citou como exemplo seu homólogo argentino, Javier Milei.
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"O que corre risco no mundo é a democracia. Corre risco pelo fascismo, corre risco pelo nazismo, corre risco pela extrema direita raivosa, ignorante, bruta", disse Lula em um evento oficial em Porto Alegre.
Lula também lamentou que a política esteja "tomada pelo ódio". "Muitas vezes é mais fácil a gente ser contra do que a gente pensar, porque uma bobagem você não tem que pensar, você fala", afirmou.
"Agora, quem é contra o sistema, que critica tudo, é o Milei na Argentina. Até o Banco Central ele quer fechar. Quer cortar tudo com serrote", lançou.
Se referiu à motosserra utilizada por Milei durante a campanha eleitoral para representar sua principal mensagem: que cortaria todos os gastos do Estado que considerava supérfluos.
Como candidato, o ultradireitista lançou duras críticas a Lula, a quem chamou de "comunista" e "corrupto".
Lula disse na época que a Argentina precisava eleger um presidente que gostasse da democracia.
Em sua fala nesta sexta-feira sobre as ameaças à democracia, Lula aludiu também a seu antecessor de extrema direita Jair Bolsonaro, "que até hoje ele não reconhece a derrota".
Bolsonaro é investigado por suposta participação em tentativa de golpe de Estado.
Em declarações à polícia divulgadas nesta sexta, ex-comandantes militares o vincularam a um suposto plano para manter-se no poder após sua derrota eleitoral em 2022.
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