POLÍTICA
De réu no STF a alvo da PF: as polêmicas do senador Weverton Rocha
PF deflagrou, nesta quinta-feira, 18, nova etapa da "Operação Sem Desconto"

Por Yuri Abreu

Um dos alvos da nova fase da Operação Sem Desconto — deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, 18 — o senador maranhense Weverton Rocha (PDT) é natural de Imperatriz, tem 46 anos, e está em seu segundo mandato na Câmara Alta.
Antes, entre 2013 e 2019, teve outros dois mandatos como deputado federal. Ele construiu sua carreira política a partir de engajamento no movimento estudantil e na política partidária desde a adolescência. Contudo, também acumula diversos processos por corrupção — ele nega.
Sobre a operação de hoje, o parlamentar pedetista ainda não se manifestou.
Trajetória
Nos primeiros anos da vida política, trabalhou como assessor na Prefeitura de São Luís entre 2000 e 2006 e foi secretário estadual de Esporte e Juventude do Maranhão com apoio do então governador do Estado, Jackson Lago (PDT).
Em sua primeira disputa a um cargo eletivo, em 2010, acabou como suplente de deputado federal, assumindo a cadeira em 2012. Foi reeleito em 2014 e permaneceu na Câmara dos Deputados até 2018.
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Naquele mesmo 2018, com o apoio do então governador Flávio Dino, Weverton foi eleito senador e, desde então, atua na base do governo Lula — ele foi o relator da indicação do ministro Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Polêmicas
Apesar do destaque político, Weverton também está envolvido em algumas polêmicas. Quando era secretário de Esporte e Juventude do Maranhão, Weverton foi investigado por contratações sem licitação no âmbito do programa Projovem Urbano.
O Ministério Público ofereceu denúncia por violação à Lei de Licitações e a ação penal chegou a tramitar no Supremo Tribunal Federal (STF), que absolveu Weverton pelo entendimento de que não houve dolo ou prejuízo ao erário.
Réu no STF
Em 2017, quando ainda era deputado federal, Weverton se tornou réu no Supremo Tribunal Federal por violação à lei de licitações e peculato pela contratação de uma empreiteira e de dispensa de licitação para a reforma do ginásio Costa Rodrigues, em São Luís.
Dois anos depois, porém, o STF declinou da competência para julgar o caso, e encaminhou o caso para a justiça estadual. Em 2022, o Tribunal de Justiça do Maranhão decretou o encerramento da ação penal e não houve julgamento. O caso poderá ser retomado se a investigação for reiniciada.
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