POLÍTICA
Delação premiada de Mauro Cid é mantida por Alexandre de Moraes
Em razão de novo depoimento de Cid, Moraes decidiu manter a eficácia da colaboração
Por Redação
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu manter a eficácia da delação premiada realizada pelo militar Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A decisão foi tomada na tarde desta quinta-feira, 21, após um novo depoimento do investigado.
O depoimento de Cid durou quase três horas e, segundo informações da Globo News, foi avaliada como positiva por Moraes e também pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, representante do Ministério Público Federal (MPF).
Gonet havia pedido a Moraes a prisão preventiva de Cid, após uma percepção de que o delator havia escondido informações para proteger Bolsonaro, nas investigações acerca de uma tentativa de golpe de Estado no Brasil, impedindo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomasse posse.
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Porém, com o depoimento desta tarde, o procurador-geral da República decidiu retirar o pedido de prisão, motivando Moraes a, além de garantir os efeitos da delação premiada, também manter as medidas cautelares impostas a Cid.
Nos bastidores, a expectativa é que o depoimento de Cid tenha dado mais detalhes sobre a participação de Bolsonaro em uma tentativa de golpe de Estado, que seria realizado com os assassinatos de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e também de Moraes.
Durante a manhã, a Polícia Federal (PF) protocolou o indiciamento tanto de Jair Bolsonaro quanto de outras 36 pessoas, entre militares, policiais e aliados políticos do ex-presidente.
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