Deputado que desejou morte de Lula foi processado por Caetano Veloso

O deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES), alvo de críticas após desejar a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem uma lista de polêmicas na sua trajetória política. Em 2023, o parlamentar foi processado pelos cantores Caetano Veloso e Chico Buarque de Hollanda.

Na ocasião, o deputado acusou a dupla de usar R$ 15 bilhões do dinheiro público para "fumar maconha" e morar em Miami. Por conta da declaração, o parlamentar foi alvo de uma ação movida pelos artistas.

“Destinar 15 bilhões para a cultura? É brincadeira. Aí vão dizer, ‘é para aquele artista desconhecido’. Não é não. Boa parte é para o seu Caetano Veloso, é para o seu Chico Buarque fumar a maconha deles, morar em Miami, nas mansões que eles moram”, disparou o deputado, ainda recém-eleito.

O que houve?

Gilvan da Federal polemizou, na última terça-feira, 8, ao afirmar, durante audiência da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, que queria a morte de Lula.

“Não vou dizer que eu vou matar o cara, mas eu quero que ele morra, que vá para o quinto dos infernos. Nem o diabo quer o Lula, por isso que ele está vivendo aí. Superou o câncer. Tomara que ele tenha uma taquicardia, porque nem o diabo quer a desgraça desse presidente que está afundando o país. Quero mais que ele morra mesmo", disse na ocasião.