POLÍTICA
Lula critica uso político de religiões: "Não gosto"
Presidente rejeita vínculo com igrejas para fins eleitoreiros

Por Cássio Moreira

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou, em entrevista nesta sexta-feira, 19, o uso de religiões para fins políticos e eleitoreiros. Segundo o líder petista, os templos devem manter a essência de espaço para "professar a fé".
Eu não gosto de ir em igreja na época de campanha
Nos últimos anos, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), antecessor de Lula no Palácio do Planalto, se aproximou de segmentos protestantes, passando a contar com o apoio político de lideranças religiosas, a exemplo de Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus.
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“Eu não gosto de ir em igreja na época de campanha, nem da católica, nem da evangélica, em nenhuma igreja, porque não acho que a gente pode utilizar o nome de Deus em vão, não acho que a deva utilizar a religião eleitoralmente. A religião é um espaço, um momento de você professar a sua fé; de colocar para fora aquilo que você pensa do ponto de vista espiritual; conversar com Deus, dizer aquilo que é a verdade que está dentro de você”, disparou Lula, em entrevista a um podcast evangélico.

Lula e igreja
Em 2024, o presidente Lula instituiu o Dia Nacional da Música Gospel, data que é comemorada no dia 9 de junho. Na época da sanção, o petista recebeu lideranças evangélicas em Brasília, incluindo o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), pastor evangélico e aliado político de Bolsonaro.
“A fixação de uma data nacionalmente dedicada à música gospel chamará atenção para esse importante vetor de conforto mental, psicológico e espiritual”, afirmou Otoni, na ocasião.
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