COP30
Meta do Fundo das Florestas é alcançar US$ 25 bilhões, projeta Marina
Ministra ainda destacou que a arquitetura do fundo não funciona como doação

Por Anderson Ramos

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nesta sexta-feira, 7, que a meta do fundo "Florestas Tropicais para Sempre", conta com aportes iniciais de cerca de US$ 6 bilhões e que a meta é alcançar US$ 25 bilhões (cerca de R$ 133 bilhões na conversão atual).
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Marina explicou que o fundo nasceu como uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente em conjunto com o Ministério da Fazenda e o Banco Mundial, além de outras parcerias.
"O nosso objetivo no começo era que o fundo tivesse operacional na COP30, ele já está operacional e nós já conseguimos ter os primeiros aportes, é algo em torno de US$ 6 bilhões. [...] Nós queremos alcançar no decorrer dessa jornada algo em torno de US$ 25 bilhões", disse em entrevista à GloboNews.
Não é doação
A ministra ainda destacou que a arquitetura do fundo não funciona como doação, mas como um investimento retornável para os países e investidores privados que aportarem recursos.
Para os países com florestas, no entanto, o dinheiro recebido será um "pagamento pelos serviços ecossistêmicos prestados", ou seja, não precisará ser devolvido.
A ministra explicou que o mecanismo foi desenhado para atender a uma antiga demanda dos países desenvolvidos, provando que é possível usar dinheiro público para atrair capital privado em larga escala.
"Sempre os países desenvolvidos diziam que não bastava recurso público, que nós tínhamos que criar mecanismos que fossem alavancas de recursos privados", disse Marina. "O Brasil criou uma arquitetura que [...] para cada um dólar desses recursos que vem de fundos soberanos [...] nós vamos alavancar pelo menos quatro dólares para pagar por floresta protegida".
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