POLÍTICA
PDT baiano repete cenário nacional e vive clima de racha
Sigla deixou grupo de oposição e voltou para a base governista
Por Cássio Moreira

O núcleo baiano do PDT vive situação parecida com a enfrentada pela legenda no cenário nacional, diante do desembarque no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Uma parcela de 'resistentes' ao movimento de retorno da sigla ao bloco liderado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), firmado na última semana, tenta adotar uma posição independente.
Fontes ligadas ao grupo 'dissidente' do PDT, sob condição de anonimato, afirmam esperar uma solução vinda de Brasília para resolver o impasse. As mesmas pessoas argumentam que o ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, presidente nacional licenciado do partido, sabia que o bloco era próximo a ACM Neto (União Brasil), quando aceitou a filiação em massa de aliados do ex-prefeito de Salvador.
Outro argumento usado por um dos nomes ouvidos é que em 2022, quando o PDT apoiou Neto, alguns quadros de peso do partido na Bahia foram liberados para caminhar ao lado do governador Jerônimo.
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"Entrei no partido como membro do grupo de ACM Neto [...] O natural é permitir apoiar Neto, como fizeram ao contrário com Silva Neto, Keinha e Luciano", argumentou um dos pedetistas.
Retorno à base
A maioria dos pedetistas se mostrou favorável ao retorno do partido ao grupo governista. O entendimento é que a legenda perdeu força no estado ao aderir à oposição, na aliança sacramentada em meados de 2020.
A expectativa é de que o PDT ganhe cargos importantes dentro do governo, além do reforço de nomes de peso e deputados estaduais de mandato, tendo em vista as eleições de 2026.
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