POLÍTICA
Protesto por Bolsonaro chega ao fim: oposição desocupa plenário do Senado
Parlamentares bolsonaristas protestavam na Casa há mais de 40 horas
Por Redação

Após Motta retomar plenário da Câmara dos Deputados, cupado por parlamentares bolsonaristas que protestavam em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, a bancada de oposição também liberou o plenário do Senado da manifestação.
Em entrevista coletiva após o grupo deixar o espaço na manhã desta quinta-feira, 7, o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), anunciou a retirada dos demais senadores para que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), abrisse a sessão do dia, que ocorre de forma remota.
"Estamos nesse momento nos retirando da mesa. Estamos desobstruindo e esperamos que a partir de agora possamos discutirmos e trabalharmos as pautas que interessam a todos independente da posição ideológica", afirmou.

A oposição desocupou o plenário do Senado após pouco mais de 47 horas de ocupação. Os senadores protestavam em defesa de Bolsonaro, com alegações de que a PEC da Anistia fosse colocada em votação, assim como o fim do foro privilegiado e o impeachment do ministro Alexandre de Moraes.
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PEC da Anistia
A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) visa garantir a anistia para os condenados e acusados de tentativa de golpe de Estado, o que envolve a invasão que ocorreu no dia 8 de janeiro de 2023.
Desocupação na Câmara
A desocupação na Câmara ocorreu na noite de quarta-feira, 6, quando o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos), reassumiu a cadeira da presidência e subiu o tom em discurso na Casa.
Motta reforçou a necesside de se estabelecer o diálogo dentro da Câmara, e afirmou que o fortalecimento das casas legislativas garante a estabilidade do regime democrático. Para ocupar sua cadeira de presidente, o político precisou fazer um apelo ao deputado Marcel van Hattem (Novo), que sentou no lugar durante o protesto dos bolsonaristas.
“Nossa presença nesta Mesa, na noite de hoje, é para garantir duas coisas: a primeira é o respeito a esta Presidência, como quer que seja; e a segunda, é para que esta Casa possa se fortalecer", disparou Motta.
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