POLÍTICA
STF analisa queixa-crime contra Bolsonaro nesta terça
Grupo definirá se a denúncia permanecerá sendo analisada na Corte ou será encaminhada para a Seção Judiciária do Distrito Federal
Por Redação
![Ex-presidente da República, Jair Bolsonaro](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1300000/1200x720/STF-analisa-queixa-crime-contra-Bolsonaro-nesta-te0130676100202502110854-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1300000%2FSTF-analisa-queixa-crime-contra-Bolsonaro-nesta-te0130676100202502110854.jpg%3Fxid%3D6552055%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1739305097&xid=6552055)
Uma queixa-crime contra o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), será analisada, nesta terça-feira,11, pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF). O grupo definirá se a denúncia permanecerá sendo analisada na Corte ou será encaminhada para a Seção Judiciária do Distrito Federal.
Para a ministra Cármen Lúcia, o STF não seria a instância competente para analisar o caso, já que Bolsonaro não possui mais o direito ao foro privilegiado, por não ocupar mais nenhum cargo político.
“Expirado o mandato de Presidente da República e não tendo o querelado ocupado qualquer outro cargo que o submetesse à jurisdição deste Supremo Tribunal Federal, cessada está a competência penal originária desta Casa”, escreveu a magistrada.
Leia Também:
A ação em questão é da procuradora da República Monique Cheker Mendes, que afirmou ter sido caluniada por ele em 2022. A situação teria acontecido quando o antigo chefe do Executivo afirmou que ela forjou provas em uma acusação contra ele.
A acusação é relacionada a uma denúncia por crime ambiental enviada ao STF em 2013, quando Bolsonaro ainda exercia o cargo de deputado federal.
Segundo a defesa de Cheker, “os fatos narrados se amoldam ao crime de calúnia”, e há o pedido de uma indenização por reparação de danos morais.
O julgamento iniciou em abril do ano passado, mas foi interrompido por um pedido de vista do ministro Flávio Dino.
Os ministros retomaram a discussão virtual em setembro, no entanto, houve um novo pedido de vista, do ministro Alexandre de Moraes, que interrompeu novamente o julgamento. Agora, o caso foi pautado para a sessão presencial da Turma. Além de Moraes, ainda faltam votar Cristiano Zanin e Luiz Fux.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes