POLÍTICA
STF: Jorge Messias é cotado para vaga de Barroso
Possível indicação de Jorge Messias, atual Advogado-Geral da União, reacende o debate político em Brasília e enfrenta resistência no Senado

Por Redação

O Lula presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve anunciar nos próximos dias o nome de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão ocorre após a aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso, que reacendeu o debate político em Brasília.
Conforme apuração do O Povo, a possível escolha de Messias, que atualmente é Advogado-Geral da União, encontra resistência entre senadores e divide a base governista, que vê na indicação um teste de força para o Planalto.
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De acordo com aliados, Lula procura um nome com perfil técnico, porém de confiança política, que garanta alinhamento com pautas de estabilidade institucional.
A decisão deve alterar a correlação de forças no Supremo, especialmente em temas relacionados ao equilíbrio entre os Poderes e às investigações sobre os acontecimentos de 8 de janeiro.
O ministro Luís Roberto Barroso oficializou, na noite noite da última segunda-feira, 13, seu pedido de aposentadoria antecipada do STF, com efeito a partir de sábado, 18.
Barroso anunciou sua saída na desta quinta, 9, durante sessão plenária marcada por emoção. O afastamento ocorreu após o ministro deixar a presidência do Supremo, no fim de setembro.
Indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2013, Barroso ocupou a cadeira de ministro do STF por pouco mais de 12 anos e 3 meses.
A saída do ministro já era aguardada e vem movimentando os bastidores do Planalto há meses. Com a vaga aberta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá a oportunidade de fazer sua terceira indicação ao Supremo Tribunal Federal neste mandato, entre os 11 ministros da Corte.
Barroso, atualmente com 67 anos, opta por deixar o STF por vontade própria, já que a aposentadoria compulsória ocorre aos 75 anos. Embora fosse um desejo antigo do ministro deixar a Corte ao encerrar sua presidência, pessoas próximas afirmam que essa decisão ganhou força diante da crescente tensão entre Brasil e Estados Unidos.
O ministro já vinha dando sinais de que pretendia deixar a Corte nas últimas semanas em declarações públicas, o que impulsionou as apostas de eventuais sucessores.
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