BRUTALIDADE
Irmã de jovem morto a garrafada lamenta: "Muito injusto o que fizeram"
O clima de comoção marcou o adeus ao jovem, com muitos familiares e amigos presentes, ainda incrédulos diante da perda repentina
A família de Bruno Ornellas de Souza, de 22 anos, está devastada após o jovem ser brutalmente assassinado com uma garrafada por Victor Carvalho, amigo de infância que continua foragido. O sepultamento aconteceu na tarde desta terça-feira (8), no cemitério Bosque da Paz. Bruno deixa um filho pequeno e uma esposa. O clima de comoção marcou o adeus ao jovem, com muitos familiares e amigos presentes, ainda incrédulos diante da perda repentina.
Em conversa com o Grupo A TARDE, a irmã de Bruno, Emilly Ornellas, classificou como "muito injusta" a maneira que o irmão foi morto. O jovem cobrava ao amigo uma dívida de R$ 500, quando foi apunhalado com um golpe fatal no pescoço.
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"Foi um choque, eu estou muito triste. Foi muito injusto o que fizeram com meu irmão, ele não merecia isso. Ele era um menino, tinha um filho de um ano, um menino de coração bom. Ele só queria vencer na vida, realizar os sonhos dele, cuidar do filho dele. Quem fez isso, se dizia amigo, apunhalou ele pelas costas. Foi um choque para toda a família, eu não quero acreditar que isso está acontecendo ainda", iniciou Emilly, visivelmente emocionada.
"A família toda arrasada, ele era muito amado, vocês podem ver ao redor de vocês, muita gente, ele era muito amado, um menino de bem. Ele não merecia isso. Você que fez isso com meu irmão, você fez isso com meu irmão por causa de R$ 500 que você não queria pagar. Tudo bem, a gente não quer seu dinheiro não, a gente queria meu irmão, eu quero meu irmão aqui que você tirou, ele não vai voltar", continuou.
Ao descobrir que Bruno estava em uma unidade de saúde, Emilly descreveu a tentativa de ajudar seu irmão. No entanto, não houve tempo o suficiente de salvá-lo após ter sido socorrido.
"Eu não sei exatamente o que aconteceu, eu só recebi a notícia que ele tinha recebido uma garrafada, foi tudo muito rápido, que ele estava na UPA de Periperi, eu estava vendo com meus contatos para ele ser regulado rápido e depois eu não consegui mais contato com ninguém. Depois, quando eu consegui contato para saber o número da regulação e ele ser transferido, já falaram que meu irmão tinha falecido. Foi uma crueldade, uma covardia", detalhou.
Além de defender a imagem de seu irmão, ela ainda deixou um recado para Victor, que segue solto enquanto é procurado pelas autoridades. "Onde você estiver, você vai ser pego, a mão de Deus vai te pegar, a mão de Deus vai pesar sobre a sua vida. Você pode escapar da polícia, você pode se esconder, a gente não sabe aonde você está, mas a sua hora vai chegar", indicou.
"[Bruno] perdeu a vida só porque foi cobrar o valor, os R$ 500 que ele e a esposa tinham emprestado e estavam precisando. Ele só fez cobrar e o outro ainda se acha no direito de tirar a vida de um pai de família. Ele tirou um pedaço de mim", completou.
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