JUSTIÇA
Justiça condena apresentador Rodrigo Faro por publicidade enganosa
O processo foi aberto por cliente de empresa da qual ele era garoto-propaganda

Por Gustavo Nascimento

O apresentador Rodrigo Faro foi condenado em um processo por publicidade enganosa. A ação foi movida em janeiro deste ano por uma cliente da empresa TRIÊ Soluções Financeiras, da qual o apresentador é garoto-propaganda.
Segundo a advogada da autora da ação, identificada como Márcia Regina da Silva Pauli, a imagem do apresentador passou credibilidade à empresa e influenciou na decisão da cliente.
O serviço contratado por Márcia Regina, de acordo com informações da jornalista Fábia Oliveira, consistia em recalcular contratos de financiamento veicular com redução de juros.
Ela teria pagado um valor à empresa, que deveria ser repassado para a financiadora, o que não aconteceu, resultando na apreensão do seu veículo por conta de dívidas em relação ao financiamento original.
Além de processar a TRIÊ Soluções Financeiras, a autora da ação também movimentou o processo contra o apresentador. Na última quinta-feira, 11, tanto a empresa, quanto Rodrigo Faro foram condenados e tiveram que ressarcir cerca de R$ 4 mil referentes aos serviços pagos pela autora, fora uma indenização de R$ 15 mil por danos morais.
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Segundo a juíza que esteve à frente do caso, Faro apresentou os serviços de forma "manifestamente enganosa e censurável", além de ter tido uma "participação ativa na divulgação da empresa" e no prejuízo de Márcia Regina e outros clientes.
A magistrada ainda reprovou a empresa por conta de falhas na prestação dos serviços e por violar obrigações do contrato fechado com a cliente.
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