BAHIA
Bahia alcança saldo de mais de 20 mil empregos gerados em fevereiro
Estado supera marca registrada em janeiro
Por Da Redação

A Bahia chegou a marca de 20.132 empregos gerados formais no mês de fevereiro deste ano. O número é mais que o dobro registrado em janeiro, de acordo com dados divulgado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), vinculado ao governo federal. O saldo é fruto da diferença entre as 99.593 admissões e 79.461 desligamentos.
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Com os números, a Bahia lidera no saldo de empregos gerados no Nordeste, à frente de estados como Pernambuco e Ceará, acompanhando o atual ritmo nacional. No mesmo período, o país apresentou um crescimento de quase 200%, 431.995 postos de trabalho criados.
Segundo o secretário estadual de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Augusto Vasconcelos (PCdoB), a alta na geração de empregos no estado é o resultado do esforço do governo do Estado na atração de novos investimentos, além do fortalecimento do programa de qualificação profissional e intermediação de mão de obra, por meio do SineBahia.
“O ambiente propício para a busca de novas oportunidades é o resultado de um esforço em equipe liderado pelo Governo do Estado, que tem sinalizado com segmentos empresariais, prefeituras, sindicatos e associações. Uma atuação em conjunto nas áreas tributária e fiscal, com incentivo à inovação e criando um ambiente de aumento da escolaridade, aliado às boas perspectivas de logística e infraestrutura que se apresentam”, pontuou o titular da secretaria.
Augusto ainda citou novas obras que devem impulsionar mais a geração de empregos na Bahia, tendo como exemplos a ponte Salvador-Itaparica e o VLT, além da BYD.
“Tem muita coisa boa ainda para acontecer, com a chegada da BYD, o avanço das obras do VLT, a Ponte Salvador-Itaparica, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste, o Porto Sul, a retomada do Estaleiro Enseada Paraguaçu e oportunidades na área do petróleo e gás. Na agricultura, há expectativa de termos safra recorde e, em setores como o turismo, tivemos o melhor desempenho dos últimos anos”, afirmou o secretário, que continuou.
“Diante desses números animadores, devemos comemorar, mas manter os pés no chão, pois ainda temos um longo percurso pela frente. A Bahia e o Nordeste ainda carecem de um olhar mais atencioso da Nação para promover desenvolvimento regional, reequilibrando as assimetrias com os estados do Sudeste e do Sul, que, historicamente, concentram as maiores receitas do país", completou.
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