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Fraudes em combustíveis: Investigações apontam para Dal Barreto
Deputado federal do União Brasil é alvo da operação Overclean e teve nome citado no 'organograna do crime' da Refit

Por Redação

As operações contra fraudes em combustíveis, nos âmbitos nacional e estadual, convergem em grande parte para os mesmos nomes e empresas. Um dos exemplos mais flagrantes é o do deputado federal Dal Barreto (União Brasil).
Investigado na operação Overclean, que apura dewsvios de emendas parlamentares, Dal é suspeito de obter favorecimento em contratos com prefeituras. A rede Dal conta com mais de 200 postos de combustíveis que operam em 13 cidades do interior baiano, em sua maioria com bandeira Shell e frequentemente praticando preços abaixo do marcado.
Na semana passada, durante a operação Poço de Lobato, da Receita Federal, o nome de Dal apareceu numa lista escrita em uma janela, com a sinalização da operação Overclean entre parênteses.
Abaixo dele está o nome de Jal (|Jaílson Ribeiro), também dono de uma rede de postos (Lubrijau) e figura próxima do parlamentar, a quem apoiou nas últimas eleições.
Do porto ao posto
A operação Poço de Lobato, degflagrada na última quinta-feira, 27, apontou fraudes fiscais que atingem o montante de R$ 26 bilhões de sonegação envolvendo a Refit, proprietária da antiga refinaria de Manguinhos. Um dos mandados foi cumprido em um escritório da empresa em Camaçari, na Rergião Metropolitana de Salvador.
O esquema consistia em importar combustível e distribuir para os postos 'parceiros' sem realizar o processo de refino, se aproveitando de isenções fiscais às quais não fazia jus. Com isso, era possível praticar preços mais baixos, lesando o erário, prejudicando a concorrência e, segundo as investigações conduzidas pela Receita Federal, lavando dinheiro para faclções criminosas.
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Dal Barreto seria um dos beneficiários do esquema, conforme anotação na 'janela indiscreta'. O objetivo do empresário Ricardo Magro, dono da Refit, segundo a Receita, seria expandir sua atuação pelo nordeste a partir da rede Dal.
Em nota, o deputado nega ligação com a Refit e afirma que só compra combustível de distribuidoras 'quase sempre da Shell' por força de contrato.
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