INVESTIGAÇÃO
Envenenamento: marido de suspeita morta pediu divórcio um dia antes
Deise Moura era investigada por uma série de suspeitas de envenenamento
Por Redação

A morte da principal suspeita de ter envenenado os familiares com arsênio, Deise Moura dos Anjos, ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira, 13. De acordo com depoimento do marido da acusada, Diego do Anjos, ele teria dito a ela querer o divórcio 24 horas antes da morte. A informação é do Portal CNN.
A acusada foi encontrada morta na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, no Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira, 13. O até então marido de Deise Moura havia comunicado a ela o desejo de divórcio na última quarta-feira, 12.
Ainda durante as investigações na época do crime que aconteceu na véspera do natal de 2024, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS) revelou que em interrogação, Diego do Anjos admitiu que a relação entre eles não era fácil.
Segundo também as investigações, Deise Moura era a principal suspeita pela morte de Paulo, pai de Diego do Anjos, ela teria envenenado o leite em pó com arsênio, em setembro do ano passado. O até então marido da acusada disse que o casamento deles nunca mais foi o mesmo. Ele ainda afirmou que não teria comunicado Deise Moura antes da intenção de se separar, em parte devido ao filho do casal, que “segurou o casamento”.
Diego do Anjos também contou em depoimento que a acusada era uma pessoa “briguenta”, que se irritava constantemente com situações pequenas. Ele relatou um desentendimento entre os dois em 2024 que ele teria saído de casa e ido para a casa da mãe, em outra cidade, e retornado apenas no outro dia. Diego também revelou que nesse dia segurou Deise pelos braços, pois ela estava jogando as roupas dele.
O até então marido, passou mais de 20 anos ao lado da suspeita e acusou ela de má gestão financeira, ao alegar que ela controlava as finanças e realizava operações financeiras, e manipulava valores.
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Motivações e série de vítimas de envenenamento:
Entre os outros motivos relatados em depoimento por Deise Moura, que teria levado ela a envenenar os familiares com arsênio foi o desentendimento com Zeli dos Anjos, sogra de um desafeto antigo da acusada por conta de uma dívida de R$ 600, que foi quitada em poucos dias, a mulher de 60 anos era a única figura presente em todas as tentativas de envenenamento da acusada. Segundo a PCRS, a sogra era o principal alvo.
Além da sogra, a irmã dela também era um dos alvos do envenenamento Para os investigadores, ela também tinha desentendimentos com Deise, em decorrência da antipatia da suspeita com a sua filha, Tatiana Denize de, 47 anos, que também veio à óbito vítima de envenenamento.
Também existe a suspeita de que Deise Moura teria envenenado o próprio pai que morreu em 2020 aos 67 anos, em Canoas, por cirrose. As suspeitas é que ela teria envenenado o pai com doses menores de arsênio e gradualmente ao longo do tempo.
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