Defensoria debate população nas ruas
Já alcança a edição número seis a série de seminários pela internet, proposta pelo Núcleo Pop Rua da Defensoria Pública do Estado, com o objetivo de discutir os direitos sociais para a população de rua.
No dia 13 de outubro, quarta-feira, às 14 horas, em link do Google Meet, será debatido o contexto da política de segurança alimentar e nutricional, em encontro digital organizado pelo Grupo de Estudos e Pesquisa População em Situação de Rua.
Segundo a defensora pública Fabiana Almeida Miranda, líder do grupo POP Rua, denominação abreviada do Grupo de Pesquisa População de Rua e Direitos Humanos, os efeitos da pandemia agravaram a situação difícil de sobrevivência das pessoas sem moradia.
– Eles perderam as estratégias de sobrevivência, pois vendiam nas sinaleiras, trabalhando como ambulantes ou guardando carros, além de ter se enfraquecido a rede de assistência solidária, com a redução da oferta de água e comida por parte de comerciantes, mas a ajuda já está voltando – afirma Fabiana Almeida Miranda.
Estão confirmados os nomes da defensora Fernanda Morais, na condição de mediadora, tendo aceito o convite como debatedora, a professora doutora da Escola de Nutrição da Universidade Federal da Bahia, Sandra Chaves.
O encontro terá também a participação de Sueli Oliveira, coordenadora do Movimento Nacional População de Rua na Bahia, ao abordar, em sua palestra, o tema “A fome e a rua: necessidade de respostas urgentes!”.
O grupo de debatedoras ficará completo com a servidora pública do Tribunal de Justiça da Bahia, idealizadora do projeto Rango da Paz; a mestra Claudia Montal, nutricionista da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia e o mestre pedagogo Danilo Carvalho.
“Quando mais precisamos da ciência, a equipe econômica age contra a lei, com manobras que sugerem a intenção deliberada de prejudicar o desenvolvimento científico do Brasil”
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), sobre o projeto aprovado pelo Congresso Nacional que remaneja mais de R$ 600 milhões que seriam usados para bolsas de estudo e apoio à pesquisa
Centro do Folclore sob risco
O reconhecimento de manifestações culturais, como o ofício de baiana e do samba de roda do Recôncavo, como Patrimônio Cultural, pode ser atribuído à atuação do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, ora sob ameaça de desmonte, segundo afirmam seus servidores. Os trabalhadores de cultura lamentam a falta de apoio, por parte da atual gestão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por meio de cortes orçamentários, além da extinção de atividades promovidas pelo órgão. A insatisfação culminou com a exoneração da diretora do centro, museóloga e funcionária de carreira Claudia Marcia Ferreira, em razão de sua alegada referência no campo da pesquisa, do apoio e do incentivo às culturas populares.
POUCAS & BOAS
O Projeto Villa da Alegria – Planetário digital e Cine 3D com vídeos educativos – será aberto hoje no Centro de Esportes e Artes Unificados (CEUs) do bairro Santa Cruz, em Luís Eduardo Magalhães, no extremo oeste do estado. A programação para crianças de seis a 12 anos terá cinco sessões diárias em cada bairro, com início às 17h. A capacidade máxima por sessão é de 100 pessoas, com acesso por ordem de chegada. A iniciativa educacional, que prossegue até o dia 16 de outubro, é do governo municipal de LEM com montagem e execução da Carambola Produções.