BAIXA LITERATURA?
Thalita Rebouças rebate críticas à literatura jovem: “Formei leitores”
Escritora é um dos maiores nomes da literatura jovem nacional
Por Edvaldo Sales
As discussões sobre “alta” e “baixa” literatura surgem recorrentemente no universo dos leitores e escritores. Normalmente, as pessoas classificam como “alta literatura” aquelas obras clássicas e difíceis de ler. Já a “baixa literatura” seriam aquelas mais populares, comerciais e que encabeçam as listas dos livros mais vendidos. A autora Thalita Rebouças comentou sobre o assunto ao ser questionada pelo Portal A TARDE durante a 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.
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Um dos maiores nomes da literatura jovem nacional e responsável por títulos como ‘Fala sério, mãe!’ e ‘Ela Disse, Ele Disse’, Thalita, de 49 anos, acha essa discussão “uma bobagem”.
“Tem quem chame literatura jovem, por exemplo, de baixa literatura, mas que baixa literatura maravilhosa, que forma leitor, que vai ler a ‘alta literatura’ daqui a uns anos. Eu estou muito orgulhosa de tanto leitor que eu fiz e que eu formei ao longo desses 25 anos de carreira”, disse.
Foi de mim que eles partiram para Clarice Lispector, Carla Madeira e Machado de Assis. O que é alto, o que que é baixa literatura, não me importa. O importante é ler. Ser baixa, ser alta, não tem problema.
A 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo acontece até o dia 15 de setembro.
A equipe de reportagem do Grupo A TARDE viajou a convite da Bienal Internacional do Livro de São Paulo.
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