RELEMBRE
Advogada do PCC? Deolane Bezerra já foi alvo da polícia antes
Influencer foi presa nesta quarta, suspeita de participação em uma organização criminosa
Por Da Redação
A advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra foi presa em uma operação da Polícia Civil de Pernambuco, na manhã desta quarta-feira, 4, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Ela é suspeita de participação em uma organização criminosa voltada à prática de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
No entanto, essa não é a primeira vez que Deolane tem problemas com a polícia. No início de 2023, foi aberta uma investigação para apurar uma suposta ligação entre Deolane e o tráfico de drogas no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, mas ela negou envolvimento.
Já no fim de 2023, Deolane e Dayanne Bezerra estiveram em conflito com o banco Itaú, que optou por bloquear as contas da família após um incidente relacionado a um saque de R$ 1 milhão em dinheiro vivo para a compra de um imóvel em São Paulo. A instituição financeira suspeitou de lavagem de dinheiro e encerrou as contas de todos os membros da família.
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Deolane também já foi acusada de ser advogada do PCC, o que ela refutou. "Advogo para pessoas e não para uma facção. Um advogado criminalista em São Paulo não tem como afirmar que nunca advogou para um membro do PCC, a não ser que você advogue para clientes baixos. Eu prefiro os grandes, que me pagam bem. Não tem como ser hipócrita. Atendo uma pessoa que supostamente pertence a uma organização", declarou em entrevista a Lucas Pasin, do Splash.
No começo deste ano, ela voltou a causar após publicar uma foto usando o cordão de um chefe de facção. Fora isso, o filho da influenciadora teve um carro de luxo, avaliado em R$ 3 milhões, apreendido. Ele admitiu aos policiais que não tinha habilitação para dirigir. O McLaren Coupé, um modelo esportivo de alto valor, estava sem placas e com a pintura alterada.
Prisão de Deolane Bezerra
Na ação desta quarta-feira, 4, a empresária foi levada para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), em Afogados, na Zona Oeste do Recife.
A operação, chamada "Integration", começou em abril de 2023 e resultou na emissão de 18 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão em diversas cidades, incluindo Recife, Campina Grande, Barueri, Cascavel, Curitiba e Goiânia.
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A ação também incluiu o sequestro de bens como carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações, além de bloqueio de ativos financeiros superiores a R$2,1 bilhões. Contou com a colaboração da Interpol e das polícias civis dos estados envolvidos, com a participação de 170 policiais.
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