BRASILEIRÃO 2025
Bahia melhora com Cauly como falso 9 e vira opção ofensiva para Ceni
Meia melhora o time contra o Fortaleza; treinador volta a criticar a efetividade nas finalizações
Por Téo Mazzoni

Na partida contra o Fortaleza, neste sábado, 19, sem poder contar com Willian José e com Lucho Rodríguez em má fase, o técnico Rogério Ceni optou por escalar o meio-campista Cauly como “falso 9” para tentar furar o bloqueio adversário.
O camisa 8 entrou no intervalo — no lugar do atacante uruguaio —, quando o Bahia ainda perdia o jogo por 1 a 0. Com o meia em campo, atuando como “falso 9”, a equipe comandada pelo treinador tricolor melhorou, empilhando uma série de boas oportunidades, incluindo dois lances protagonizados pelo próprio Cauly — como o polêmico lance de pênalti na etapa final.
Fruto dessa melhora em campo, o Esquadrão chegou ao empate com Rodrigo Nestor, mas ficou nisso. Após o apito final, o técnico Rogério Ceni falou sobre a entrada de Cauly na função.
Ele já está acostumado
“Quando eu o coloquei, queria alguém para flutuar um pouco mais e sair da referência da zaga do Fortaleza”, declarou o comandante. O bom rendimento de Cauly nesse papel surge em meio a um momento que pode ser positivo tanto para o Tricolor de Aço quanto para o jogador.
Isso porque, em meio à fase conturbada de Lucho Rodríguez, o camisa 8 — que também não vive seus melhores dias com a camisa do Bahia — pode surgir como opção no ataque para trazer mais criatividade e perigo ao esquema do Esquadrão, que tem enfrentado dificuldades para marcar.
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Bahia cria, mas segue pecando nas finalizações
No entanto, vale ressaltar que, apesar da melhora expressiva no número de chances criadas pelo Bahia após a entrada de Cauly no jogo contra o Fortaleza, a falta de assertividade nas finalizações foi, mais uma vez, alvo de críticas do treinador Rogério Ceni.
O time vem com construções boas de trás, faz triangulações, tem feito tudo certo, mas não consegue transformar as chances em gol. Não adianta querer esconder
“Hoje foram pelo menos cinco boas oportunidades de gol e só conseguimos fazer um. O time cria muito, envolve o adversário, tem o controle do jogo, mas ainda tem dificuldade para fazer os gols”, enfatizou Rogério Ceni.
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