INEFICAZ
Ceni aponta problema 'que chama a atenção' no Bahia e sugere solução
Tricolor possui o terceiro pior ataque do Campeonato Brasileiro
Por Lucas Vilas Boas

Eliminado na fase de grupos da Conmebol Libertadores, o Bahia tem um problema, admitido pelo técnico Rogério Ceni, que chama atenção na temporada. Em entrevista coletiva após a derrota para o Internacional, nesta quarta-feira, 28, o comandante apontou a deficiência do sistema ofensivo do Tricolor, que possui menos gols que jogos no Campeonato Brasileiro.
Questionado sobre as oportunidades perdidas no revés por 2 a 1 diante do Colorado, jogo que culminou na despedida do Esquadrão da Libertadores, Ceni destacou o trabalho focado nas finalizações feito no dia a dia e sugeriu que "tranquilidade" é a solução para balançar as redes com mais frequência na temporada.
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"No Brasileiro temos menos gols que jogos. Isso é um problema que chama a atenção. Temos tentado trabalhar sempre a finalização. Precisa um pouco mais de calma, tranquilidade. Se não for assim, a gente vai depender sempre de manter o zero no placar. Temos que fazer mais jogos com dois, três gols. Você sempre está flertando com o risco", apontou.
Não é a primeira vez que Rogério Ceni chama a atenção pela falta de eficiência no ataque do Bahia. Após a derrota polêmica para o Grêmio, no Brasileirão, o treinador voltou destacou a necessidade de "escolher melhor a maneira de finalizar".
Antes do confronto diante do Internacional, por exemplo, o Tricolor finalizou 75 vezes e marcou apenas sete gols. O aproveitamento, portanto, indica que a equipe precisa de dez chutes para marcar um tento, o que configura no terceiro pior ataque na atual edição do Campeonato Brasileiro, empatado com o Grêmio.
Em dez jogos na competição, o Tricolor balançou as redes nove vezes, à frente do Sport, detentor do pior ataque. Além disso, o Esquadrão de Aço marcou mais que Juventude, Santos e São Paulo, empatados com oito gols feitos.
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