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SEM EFICIÊNCIA

Falta pontaria? Bahia precisa de 10 chutes para marcar 1 gol

Nos últimos seis jogos, o Bahia finalizou 75 vezes e marcou apenas sete gols

Por Téo Mazzoni

27/05/2025 - 12:12 h | Atualizada em 27/05/2025 - 12:49
Média de finalizações do Bahia escancara problema no ataque
Média de finalizações do Bahia escancara problema no ataque -

O torcedor do Bahia que acompanhou a partida contra o Grêmio neste domingo, 25, terminou o jogo frustrado não só por conta da polêmica derrota, mas também devido a falta de pontaria do Esquadrão. Durante o jogo, a equipe comandada por Rogério Ceni criou diversas oportunidades para marcar gols, mas não conseguiu estufar a meta adversária, e o treinador lamentou a falta de assertividade nas finalizações — problema recorrente do time.

Durante a coletiva de imprensa realizada após o jogo, o técnico foi enfático ao destacar que o Tricolor de Aço precisa calibrar a pontaria e aproveitar melhor as chances quando elas aparecerem. Para Ceni, será preciso ter mais poder de assertividade caso o Bahia queira se manter no topo das competições que disputa.

Precisamos escolher melhor a maneira de finalizar
Rogério Ceni - técnico do Esquadrão

O discurso do comandante tricolor faz ainda mais sentido quando os números são postos na ponta do lápis. Isso porque levando em consideração o recorte dos últimos seis jogos disputados pelo Bahia, a conversão dos chutes ao gol definitivamente não é um ponto a ser celebrado pela comissão técnica e torcida. Neste recorte, o Esquadrão finalizou, ao todo, 75 vezes ao gol, alcançando o fundo das redes adversárias apenas 7 vezes, o que configura uma média aproximada de 10 finalizações para marcar um único gol.

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No entanto, é válido ressaltar que na configuração dos seis jogos deste recorte específico, o Tricolor de Aço enfrentou o Paysandu — equipe que está na zona de rebaixamento da Série B do Brasileirão —, o que acabou inflando os números do time, uma vez que a partida terminou 4 a 0 para o Bahia. Excluindo esse jogo, as estatísticas preocupam ainda mais: são 59 finalizações e 3 gols marcados, o que representa cerca de 19 chutes para marcar uma vez.

Veja o número de finalizações do Bahia em cada jogo deste recorte:

Bahia x Grêmio: 9 finalizações - 0 gols marcados;
Bahia x Paysandu: 16 finalizações - 4 gols;
Bahia x Vitória: 8 finalizações - 2 gols;
Bahia x Atlético Nacional: 11 finalizações - 0 gols marcados;
Bahia x Flamengo: 14 finalizações - 0 gols marcados;
Bahia x Nacional: 17 finalizações - 1 gol.

Setor ofensivo sem dono no Esquadrão

A distribuição desses sete gols contempla cinco atletas: Willian José (2x), Michel Araújo (2x), Erick Pulga, Jean Lucas e Rodrigo Nestor. Dentre os citados, três são meio-campistas, um é ponta, e outro atacante de oficio.

Essa descentralização na disposição dos gols também mostra a escassez do elenco na figura de um 'camisa 9' para empurrar a bola para o fundo das redes nos momentos de maior necessidade, o que fica evidente quando a lista de artilheiros na temporada é observada, uma vez que o maior goleador do Bahia no ano é o ponta Erick Pulga (8 gols), que ultrapassou Lucho Rodríguez (7 gols) na disputa após o uruguaio enfrentar o maior jejum de gols da carreira.

Alento?

Apesar da taxa de conversão de gols em relação a quantidade de chutes ser baixa, esse problema não é exclusivo do Bahia. Rival do Esquadrão na Libertadores nesta quarta-feira, 28, às 19h, o Internacional também sofre com baixa efetividade. No mesmo recorte dos últimos seis jogos, o Colorado precisa de aproximadamente 14 finalizações para marcar um gol. Durante o período, o time do técnico Roger Machado finalizou contra as metas adversárias 113 vezes, marcando 8 gols.

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Bahia Rogério Ceni

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