PERIGO PELO ALTO
Gols de cabeça atormentam a defesa do Vitória; veja números detalhados
Jogadas de escanteio, especialmente, têm sido o calcanhar de aquiles do sistema defensivo Rubro-negro
Por João Grassi

Com apenas duas vitórias nos últimos 15 jogos, o Vitória vive momento de oscilação na temporada e um aspecto em específico tem gerado preocupação: bolas paradas defensivas e jogadas aéreas em geral. Em seus últimos quatro duelos, o Leão sofreu três gols de cabeça e outro através de uma tabela pelo alto.
Dentre as 27 oportunidades que teve sua meta vazada, sete foram gols de cabeça e nove de bola parada, totalizando 16. Jogadas de escanteio, especialmente, têm sido o calcanhar de aquiles do sistema defensivo montado por Thiago Carpini, que geraram 7 bolas nas redes rubro-negras.
Gols sofridos em bola paradas ou de cabeça
- Ceará 1 x 0 Vitória - Campeonato Brasileiro - gol em escanteio (de cabeça)
- Vitória 1 x 1 Grêmio - Campeonato Brasileiro - gol em escanteio (jogada aérea)
- Vitória 0 x 1 Cerro Largo - Copa Sul-Americana - gol de cabeça
- Fluminense 1 x 1 Vitória - Campeonato Brasileiro - gol de cabeça
- Atlético-MG 2 x 2 Vitória - Campeonato Brasileiro - gols em escanteios (um de cabeça)
- Moto Club 1 x 1 Vitória - Copa do Nordeste - gol em escanteio
- Bahia 2 x 0 Vitória - Campeonato Baiano - gol em cobrança de falta (de cabeça)
- Vitória 0 x 2 Náutico - Copa do Brasil - gol em escanteio (de cabeça)
- Vitória 1 x 1 Altos - Copa do Nordeste - gol em arremesso lateral
- Vitória 1 x 1 Jacuipense - Campeonato Baiano - gol em escanteio (de cabeça)
Gols de cabeça tem sido cruciais para insucessos importantes do Leão em 2025, como na eliminação para o Náutico na Copa do Brasil, na derrota para o Bahia na partida de ida das finais do Campeonato Baiano, além de seu último compromisso: a derrota para o Ceará neste sábado (3), que colocou o time na zona de rebaixamento do Brasileirão.
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Questionado sobre a dificuldade com as bolas paradas, Carpini assumiu a responsabilidade pelos gols sofridos, mas aponta também problemas nas tomadas de decisão dos atletas.
"A tomada de decisão é onde a gente divide a responsabilidade. Eu escolho da maneira que vamos marcar, eu escolho os bloqueios e quem tem autonomia. Quando eu falo da tomada de decisão contra Grêmio e Ceará, onde tínhamos um bloqueio definido que não aconteceu. A responsabilidade não é de quem não bloqueou. É minha enquanto treinador do Vitória", avaliou Carpini.
Variações na formação da zaga
Outro fator que chama atenção no Vitória é a grande variação de formações da zaga. Entre duplas, trios e saídas de jogadores, o técnico Thiago Carpini já testou 12 formações diferentes em 32 jogos na temporada.
- Halter e Zé Marcos
- Halter e Neris
- Neris e Wagner Leonardo
- Edu e Zé Marcos
- Neris, Halter e Edu
- Neris e Zé Marcos
- Neris, Zé Marcos e Wagner Leonardo
- Caio Vinicius e Edu
- Edu e Wagner Leonardo
- Wagner Leonardo e Zé Marcos
- Edu e Halter
- Camutanga e Kauan

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