VANDALISMO
Relembre outros casos de agressão envolvendo organizada e jogadores
Volantes do Vitória foram encurralados por membros da TUI em um bar de Canabrava
Por Alex Torres
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Incubidos da responsabilidade de levantar os torcedores nos estádios, as torcidas organizadas também são, na grande maioria das vezes, atribuídas como principais culpadas pelas confusões, brigas e vandalismo que acontecem foram dos equipamentos futebolísticos espalhados pelo Brasil.
Na noite deste domingo, por exemplo, membros da Torcida Uniformizada os Imbatíveis (TUI) teriam encurralado os volantes Dudu e Rodrigo Andrade, do Vitória, em um bar na localidade de Canabrava, em Salvador.
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A falta de comprometimento e questões extracampo envolvendo os atletas teriam sido o fator motivador para o ato de vandalismo. Na ocasião, Dudu teria sido agredido pelo grupo e ainda teve o carro destruído pelos indivíduos. Rodrigo Andrade conseguiu se esconder e um segundo carro, de uma moradora da região, também foi danificado.
Essa não foi a primeira vez — e nem vai ser a última — em que membros de torcidas organizadas se envolvem em briga com jogadores, comissão técnica ou dirigentes de clubes de futebol. Relembre outros casos:
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Bomba em ônibus no Bahia
Um dos casos mais emblemáticos na história recente do futebol baiano aconteceu em 2022 e envolveu o ônibus do Bahia, que chegava na Arena Fonte Nova para uma partida contra o Sampaio Corrêa, pela Copa do Nordeste. Na ocasião, um artefato explosivo foi arremessado contra o veículo, que teve janelas explodidas e jogadores atingidos pelos estilhaços de vidro.
O goleiro Danilo Fernandes foi o maior prejudicado, com ferimentos sérios no rosto, tendo que passar por cirurgia e ficando de fora em boa parte da temporada. O lateral Matheus Bahia também teve machucados leves no braço e o atacante Marcelo Cirino pediu para deixar o clube por questões psicológicas.
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Atentado em ônibus do Fortaleza
Quase dois anos depois, em 2024, uma situação muito parecida. Dessa vez, o veículo que transportava a delegação do Fortaleza foi apedrejado na saída da Arena Pernambuco, após uma partida contra o Sport. Seis jogadores ficaram feridos e precisaram ser encaminhados ao hospital.
Segundo o Fortaleza, os atletas feridos foram Titi, Brítez, João Ricardo, Sasha, Dudu e Escobar, que precisaram ser levados ao Real Hospital Português, na capital pernambucana.
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Luan em motel
Ex-meia do Vitória, o jogador Luan Guilherme também passou por uma situação conturbada envolvendo membros de torcida organizada no período em que defendia as cores do Corinthians, em 2023. O caso aconteceu em um motel localizado na Zona Oeste de São Paulo. Na ocasião, o atleta teria sido encurralado por membros da Gaviões da Fiel, que pediam a saída dele do clube, e agredido com tapas na saída do motel.
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Jogadores do Palmeiras no aeroporto
Há mais de 10 anos, um marcante episódio também aconteceu envolvendo torcedores do Palmeiras em aeroporto de Buenos Aires, na Argentina. Os atletas aguardavam o embarque quando foram abordados por um grupo de 12 membros da Mancha Verde revoltados com a derrota por 1 a 0 para o Tigre, pela Libertadores.
Os principais alvos da cobrança foram o volante Wesley e o meia Valdívia. No caso do chileno, a revolta foi ainda maior, com os torcedores quebrando copos e pratos da lanchonete em que ele estava tomando café no aeroporto. Um pedaço de vidro chegou a atingir o goleiro Fernando Prass, que acabou sofrendo um corte na orelha.
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