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Vítima que acusa Daniel Alves de estupro não quer acordo com o jogador

“Qualquer delito contra a liberdade sexual torna os danos morais e as sequelas irreparáveis”, diz advogada

Publicado quinta-feira, 30 de novembro de 2023 às 17:12 h | Atualizado em 30/11/2023, 17:51 | Autor: Da Redação
Daniel durante sua passagem pelo Pumas, do México
Daniel durante sua passagem pelo Pumas, do México -

O caso envolvendo o jogador Daniel Alves e a jovem que o acusa de agressão em uma boate na Espanha, ganha mais um capítulo nesta quinta-feira, 30. Ester García, advogada da vítima, afirma não haver possibilidade de entendimento entre as partes devido a posicionamentos distintos. O crime ocorreu em dezembro no ano passado, em Barcelona.

Segundo o jornal espanhol “El Periódico”, a defesa de Daniel Alves tinha em mente a possibilidade de indenizar a vítima. Contudo, conforme a advogada da vítima, informa que, “qualquer delito contra a liberdade sexual torna os danos morais e as sequelas irreparáveis”.

Recentemente, Daniel Alves teve o quarto pedido de liberdade provisória negado pela justiça espanhola. Segundo o jornal local “La Vanguardia”, o juiz do caso declarou ser necessária uma medida cautelar de prisão provisória para evitar o risco de fuga. Isso porque, caso o ex-jogador seja liberto e consiga alcançar solo brasileiro, ele não poderá ser extraviado para o país onde ocorreu o crime, e por consequência, cumprir a pena, caso condenado. 

O responsável pelo caso também afirmou que a proximidade do julgamento “apenas aumenta o risco de fuga acima mencionado”. A imprensa local prevê que o julgamento ocorra entre o fim de 2023 e o início de 2024. 

Relembre o caso:

Daniel Alves está em prisão preventiva e sem direito a fiança, após ser acusado de estuprar uma mulher espanhola no dia 30 de dezembro de 2022. O brasileiro nega as acusações. O crime teria acontecido na boate Sutton, quando ao se reunir com amigas na área VIP, onde estava o ex-jogador, o mesmo teria a chamado para dançar. Nesta interação, a vítima teria sido assediada, quando Daniel a forçou a colocar as mãos em suas partes íntimas. 

Na sequência, o brasileiro a levou em um banheiro, local onde teria ocorrido o crime. Ainda conforme a denunciante, o acusado teria a impedido de sair do ambiente e a penetrado na sequência. A vítima foi imediatamente fazer exames num hospital. Dois dias depois, ela fez a denúncia à polícia. O DNA de Daniel Alves foi encontrado nos testes feitos pela moça. Desta forma, desde o início das investigações os responsáveis pelo caso alegam que “há provas suficientes” para a condenação do jogador.

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