MUNDO
Trump detona governo Lula após sanções: "Radicalmente de esquerda"
Republicano diz que mudança no alinhamento político "prejudicou" o país

Por Gabriela Araújo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez duras críticas ao governo Lula (PT) nesta sexta-feira, 5, afirmando que a mudança do alinhamento político do país justifica a imposição do tarifaço.
"Estamos muito chateados com o Brasil. Nós os tarifamos muito alto por causa do fato de que eles estão fazendo algo muito infeliz. Eu amo o povo do Brasil. Temos uma ótimo relacionamento com o povo do Brasil", disse o republicano, em entrevista na Casa Branca.
Trump afirmou que a guinada política do país vem prejudicando o desempenho do Brasil com as demais nações, principalmente com os americanos.
"O governo do Brasil mudou radicalmente. Foi muito para a esquerda, foi radicalmente para a esquerda, e isso está prejudicando muito o Brasil. Eles estão indo muito mal”, disse.
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O presidente americano adotou uma série de sanções econômicas contra o país de Lula (PT) sob a justificativa de "caça às bruxas" ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) devido ao julgamento que acontece no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.
Entre as penalidades aplicadas pelos EUA contra o Brasil estão:
- Tarifaço de 50% nas exportações brasileiras;
- Aplicação da Lei Magnitsky contra ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Governo Lula adota novas estratégias
Na tentativa de mitigar os impactos das medidas, o presidente Lula (PT) oficializou na última terça-feira, 2, a Medida Provisória (MP) que abre crédito de R$ 30 bilhões para empresas brasileiras afetadas pelo tarifaço.
O acesso ao incentivo de crédito é voltado para os seguintes setores
- Pessoas físicas que exportam bens para os EUA;
- Empresas individuais;
- Microempreendedores individuais (MEI);
- Produtores rurais com CNPJ.
A medida emergencial tem validade de 180 dias, isto é, seis meses, após a sua publicação.
Plano Brasil Soberano
O programa Brasil Soberano também destina R$ 30 bilhões, do Fundo Garantidor de Exportações (FGE), para uma linha de crédito destinada a ajudar os produtores. A novidade também altera regras do seguro de crédito à exportação e prorroga a suspensão de tributos.
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